O ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, foi o convidado desta semana para participar da comissão geral da Câmara dos Deputados – semanalmente, um ministro vai ao Plenário ser sabatinado pelos deputados federais. No discurso aos parlamentares, falou sobre planos e projetos da pasta. Além disso, colocou o investimento no desenvolvimento de tecnologias de telecomunicação como fundamentais para o País.
O ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, foi o convidado desta semana para participar da comissão geral da Câmara dos Deputados – semanalmente, um ministro vai ao Plenário ser sabatinado pelos deputados federais. No discurso aos parlamentares, falou sobre planos e projetos da pasta. Além disso, colocou o investimento no desenvolvimento de tecnologias de telecomunicação como fundamentais para o País.
Berzoini defendeu uma política voltada para o desenvolvimento de hardwares, softwares e aplicativos para estimular a atividade inovativa no Brasil e alavancar a economia. Segundo ele, esta ação seria fundamental para posicionar o País na vanguarda mundial na questão da inovação.
“O Brasil tem q se posicionar como produtor de tecnologia. Temos empresas que desenvolvem produtos para disputar no mercado de tecnologia de ponta. Temos que botar o Brasil nos primeiros lugares do desenvolvimento de aplicativos e equipamentos no mercado mundial para ser um dos líderes em inovação. Precisamos estimular esse setor para que o Brasil possa produzir o que os brasileiros desenvolvem”, afirmou o ministro das Comunicações.
Satélite
Diante do iminente corte de gastos a ser feito pelo governo federal, Ricardo Berzoini antecipou que vai lutar para manter os investimentos para o projeto do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC). O ministro das Comunicações colocou o projeto como prioritário para o País. O equipamento está sendo construído na França, com investimentos conjuntos entre o MiniCom e o Ministério da Defesa, por meio da empresa Visiona, joint Venture entre a Telebras e a Embraer responsável pela integração do satélite.
“Precisamos assegurar recursos para que ele seja concluído e lançado no cronograma”, afirmou Berzoini.
A previsão de lançamento do satélite é no ano que vem. A data específica, porém, ainda não foi divulgada pelos responsáveis pelo projeto.
Banda larga
A Política Nacional de Banda Larga (PNBL) também entrou na pauta de discussão. O ministro das Comunicações admitiu que, a despeito do aumento médio de 59% do nível de acesso em todo o País, os números ficaram aquém da expectativa. Apesar disso, o Brasil deve registrar um crescimento de 2,2 vezes nos próximos anos, de acordo com dados citados pelo titular do MiniCom. O aumento do acesso será pautado na expansão da rede de cabos de fibra óptica e de sinais de satélite.
(Vicente Melo, da Agência Gestão CT&I)