BNDES aprova mais de R$ 3 bilhões para inovação no semestre
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) contratou e aprovou, no primeiro semestre deste ano, 379 operações voltadas para inovação, que somam R$ 3,4 bilhões. O total da carteira de inovação da instituição é da ordem de R$ 6,8 bilhões e a meta é desembolsar, até o final do ano, R$ 2,4 bilhões, volume 41,17% superior ao liberado no ano passado, quando aportou R$ 1,7 bilhão.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) contratou e aprovou, no primeiro semestre deste ano, 379 operações voltadas para inovação, que somam R$ 3,4 bilhões. O total da carteira de inovação da instituição é da ordem de R$ 6,8 bilhões e a meta é desembolsar, até o final do ano, R$ 2,4 bilhões, volume 41,17% superior ao liberado no ano passado, quando aportou R$ 1,7 bilhão.
Somente a carteira de inovação do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) soma R$ 1,1 bilhão. Trata-se da menor fatia da carteira do programa, numa participação de 1%. Criada em 2009, a modalidade atende, principalmente, projetos em áreas consideradas prioritárias, como energia, saúde, aeroespacial, novos materiais, defesa, sustentabilidade ambiental, biodiversidade e tecnologias da informação e comunicação (TICs).
Com a nova política industrial foram anunciados R$ 75 bilhões para o PSI, recursos que deverão ser contratados até o final de 2012. Desse total, R$ 4 bilhões foram destinados para inovação. O grande braço de operação da modalidade é a Finep, que tem R$ 3,75 bilhões para investir no setor. Até o momento já foram executados pela agência R$ 1,75 bilhão.
No primeiro semestre deste ano, os desembolsos totais do BNDES alcançaram R$ 55,8 bilhões, com queda de 6% em relação ao mesmo período do ano passado. Entretanto, a participação das micro, pequenas e médias empresas registrou alta na liberação dos recursos, passando de 36% em 2010 para 42% em 2011. Em 2009, esse segmento respondia por apenas 23% do total liberado.
O BNDES registrou um lucro líquido de R$ 5,3 bilhões no período, alta de 47,8% em relação ao obtido no primeiro semestre de 2010, de R$ 3,6 bilhões. O lucro é o maior já alcançado pela instituição em um primeiro semestre.
Fonte: Anpei