Brasil deve investir R$ 41 bi em ciência e tecnologia neste ano
O Brasil investirá R$ 41 bilhões no desenvolvimento de projetos na área de ciência e tecnologia até o fim deste ano. A afirmação é do ministro da Ciência e Tecnologia (MCT), Sergio Rezende, ao ressaltar que o plano de ação do governo para o setor, que teve início em 2007, não foi afetado pela crise econômica mundial.
O Brasil investirá R$ 41 bilhões no desenvolvimento de projetos na área de ciência e tecnologia até o fim deste ano. A afirmação é do ministro da Ciência e Tecnologia (MCT), Sergio Rezende, ao ressaltar que o plano de ação do governo para o setor, que teve início em 2007, não foi afetado pela crise econômica mundial.
Segundo ele, a política envolve diversos ministérios e múltiplos setores. “É uma política de governo e não específica do MCT”, afirmou. O ministro participou nesta quarta-feira, 18, da abertura do 3º Congresso Internacional de Software Livre e Governo Eletrônico, que vai discutir até o fim da semana, entre outros temas, os avanços e múltiplos usos da tecnologia cloud computing (computação em nuvem) – modelo que permite que dados e sistemas possam ser acessados em qualquer lugar, independentemente da plataforma e do sistema operacional. O acesso a programas, serviços e arquivos é remoto, por meio da internet.
Para o ministro, o Brasil já evoluiu muito na área de ciência e tecnologia. Atualmente, frisou ele, o país tem mais artigos especializados publicados em revistas internacionais do que a Rússia e a Holanda, que eram autores tradicionais. “A utilização de novas ferramentas tecnológicas abre oportunidades para se ter um planeta cada vez mais desenvolvido e de forma sustentável”, afirmou.
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse que a computação em nuvem permite o compartilhamento internacional, fortalecendo “a superação dos desafios da ciência, que tornam o mundo menor com a facilidade de acesso mútuo entre os países”.
De acordo com Rezende, o Brasil procura parcerias com outros países em todos os campos para acelerar o desenvolvimento. Ao mesmo tempo, “o país não perde de vista o desafio da solidariedade com as nações mais pobres, pois esse é um dos fatores que nos distinguem, no compartilhamento de experiências com outros países”. As informações são da Agência Brasil.
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