Brasil é 43º no ranking mundial de competitividade em TI
Com a mesma classificação obtida em 2007, o Brasil permanece em 43º no ranking de competitividade em TI, resultado que coloca o País à frente de vizinhos como Argentina, Venezuela e Colômbia. Na classificação regional (Américas), o Brasil aparece em quarto lugar, atrás de Estados Unidos, Canadá e Chile.
O estudo levou em conta aspectos como infra-estrutura de TI, capital humano, ambiente legal, apoio para desenvolvimento da indústria de TI, ambiente geral de negócios e ambiente de P&D. Essas duas últimas categorias foram aquelas nas quais o Brasil recebeu a maior e a menor nota, respectivamente.
Em seu segundo ano de existência, o índice de competitividade da indústria de TI abrange 66 países. Tal como no ano passado, o índice é organizado em seis categorias distintas de indicadores quantitativos e qualitativos, somando 25 no total. Os pesos da categoria e do indicador foram formulados pela equipe de modelagem do Economist Intelligence Unit, usando como guia coeficientes de correlação de cada indicador comparados a uma medida de produtividade laboral de TI.
O Brasil no Ranking
A infra-estrutura brasileira em Tecnologia da Informação foi classificada na 36ª posição mundial no Índice de Competitividade em TI de 2008, o mesmo resultado obtido em 2007. O País possui 16 computadores desktop e laptop para cada 100 habitantes, uma taxa muito abaixo dos líderes globais, mas a maior da América Latina.
A penetração da Internet está crescendo solidamente no País. Entre o chamado quarteto BRIC – Brasil, Rússia, Índia e China – de mercados emergentes promissores, o Brasil tem a maior taxa, com 13% de sua população on-line. No entanto, perde a liderança em termos de banda-larga, com apenas 4 conexões desse tipo para cada 100 habitantes, longe do líder regional Chile com 8 conexões para cada 100 pessoas e mais distante ainda da líder mundial Holanda, com 37.
Com o segundo maior índice de investimento do setor privado em TI em sua região (US$ 15,7 para cada 100 cidadãos), o Brasil também ocupa a vice-liderança em gastos públicos em P&D: US$15,7 para cada 100 cidadãos. Nesse quesito, o maior posto é ocupado pela Argentina (US$ 22,2).
Apesar de ter demonstrado sinais de progresso na legislação de propriedade intelectual, a situação relativa à pirataria de software ainda é ruim. Estima-se que 59% dos softwares usados em 2007 eram piratas, um número ligeiramente menor que os 60% registrados em 2006, de acordo com um estudo realizado anteriormente pelo IDC Global Software Piracy e patrocinado pela Business Software Alliance. O estudo avalia que as perdas resultantes da pirataria de software somaram US$ US$ 1,617 bilhão em 2007, enquanto o resultado havia sido de US$ 1,15 bilhão em 2006.