Brasil fica de fora de seleção mundial de empresas inovadoras
Defesa contra ciberataques, uso eficiente de água e energia, sistema para levar redes de celular a regiões remotas do planeta – estes foram alguns dos temas cobertos pela seleção anual do Fórum Econômico Mundial ao escolher as 25 empresas pioneiras em tecnologia este ano. Se serve como sinal, o Brasil, que chegou a figurar na lista do ano passado, desta vez não conta com nenhuma empresa na lista de grandes inovadoras.
Defesa contra ciberataques, uso eficiente de água e energia, sistema para levar redes de celular a regiões remotas do planeta – estes foram alguns dos temas cobertos pela seleção anual do Fórum Econômico Mundial ao escolher as 25 empresas pioneiras em tecnologia este ano. Se serve como sinal, o Brasil, que chegou a figurar na lista do ano passado, desta vez não conta com nenhuma empresa na lista de grandes inovadoras.
Entre os destaques do Tech Pioneer 2012 estão três empresas que desenvolveram sistemas de segurança voltados a identificar e combater ataques cibernéticos. Uma delas, a Mocana, criou uma plataforma de segurança sobre um equipamento de encriptação compatível mais de 35 sistemas operacionais – e voltado para aparelhos como celulares e iPads.
As outras duas são CloudFare e Double Verify. A primeira utiliza uma rede com 12 servidores espalhados pelo mundo e o desenvolvimento de algoritimos inovadores para eliminar vírus e outros malwares dos fluxos de dados dos clientes. Já a Double Verify tem uma abordagem diferente, ao utilizar programas-robôs para inspecionar a internet em busca de ameaças.
A internet, por sinal, faz parte de diversas das aplicações ou desenvolvimentos selecionados. O Fórum Econômico Mundial, ao apresentar as empresas pioneiras, lembra que a rede vai tornando realidade o empoderamento das pessoas e chega a fazer um crítica discreta aos Estados Unidos – país que foi rápido a celebrar o uso da web nos movimentos árabes pró-democracia este ano, mas que com igual velocidade reagiu contra a divulgação de documentos embaraçosos pelo Wikileaks.
Fonte: Convergência Digital