Brasil precisa ampliar os investimentos em Inovação
Diante do discurso otimista de representantes do governo de que o Brasil sairá fortalecido da crise econômica mundial, o presidente da FINEP, Luis Fernandes, lembrou que neste momento o País precisa não só garantir a oferta de crédito para as empresas, como ampliar substancialmente os investimentos em projetos de inovação. “Não se pode combater apenas os efeitos imediatos da crise, temos que pensar em construir o futuro”, afirmou Fernandes durante o XXI Fórum Nacional que debateu o novo papel mundial dos Brics na crise global e as oportunidades do Brasil.
Diante do discurso otimista de representantes do governo de que o Brasil sairá fortalecido da crise econômica mundial, o presidente da FINEP, Luis Fernandes, lembrou que neste momento o País precisa não só garantir a oferta de crédito para as empresas, como ampliar substancialmente os investimentos em projetos de inovação. “Não se pode combater apenas os efeitos imediatos da crise, temos que pensar em construir o futuro”, afirmou Fernandes durante o XXI Fórum Nacional que debateu o novo papel mundial dos Brics na crise global e as oportunidades do Brasil.
No evento realizado na terça-feira (19/5) no BNDES, o presidente da FINEP afirmou que a inovação tecnológica foi crucial no crescimento de países como a China e a Índia. Segundo ele, os números de registros de patentes depositadas pelos dois países nos triênios 2001/2003 e 2004/2006, mostram um crescimento na Índia de 60% e na China, de 55%. “Nesse mesmo período, no entanto, o Brasil apresentou retração de 10% no número de depósitos de patentes”, ressaltou Fernandes. “Na saída da crise, temos que nos preocupar em construir uma base de empresas tecnológicas capazes de alavancar o desenvolvimento nacional”, disse o presidente.
Desde a provação da lei da Inovação e da Lei do Bem, a FINEP tem diversificado a sua linha de apoio à inovação no País. Desde 2006, ela opera o programa de Subvenção Econômica, que oferta recursos não-reembolsáveis para o desenvolvimento de projetos de inovação em empresas. Recentemente, a FINEP lançou o Programa Prime, destinado a apoiar empresas inovadoras de base tecnológica que tenham até dois anos. A oferta de crédito reembolsável pela Agência da Inovação do Ministério da Ciência e Tecnologia também passou de R$ 500 milhões, em 2008, para R$ 900 milhões este ano. “Hoje, a FINEP tem procurado combinar os seus instrumentos no apoio à inovação nas empresas”, afirmou Fernandes. As micro e pequenas empresas, por exemplo, já contam com um kit de possibilidades para o apoio ao desenvolvimento de projetos inovadores. Isso inclui recursos do Programa da Subvenção Econômica, do Prime e do Juro Zero, que oferece empréstimos sem juros com pagamento dividido em cem parcelas.
Assessoria de Imprensa da FINEP