Brasil será representado por dois ministérios no Fórum Internacional da CeBIT 2013, maior evento de TICs do mundo
Representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), e do Ministério das Comunicações (MiniCom) participam na próxima semana em Hanover, na Alemanha, do Fórum International Business Area (IBA). O encontro integra a programação da CeBIT 2013, considerado o maior evento de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) do mundo e terá como tema “Nações Emergentes – foco nos mercados em crescimento: oportunidades de cooperação no Sudeste Asiático, no Norte da África e na América Latina”.
Representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), e do Ministério das Comunicações (MiniCom) participam na próxima semana em Hanover, na Alemanha, do Fórum International Business Area (IBA). O encontro integra a programação da CeBIT 2013, considerado o maior evento de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) do mundo e terá como tema “Nações Emergentes – foco nos mercados em crescimento: oportunidades de cooperação no Sudeste Asiático, no Norte da África e na América Latina”.
O Fórum IBA será realizado no Hall 6, o mesmo que abriga o Pavilhão Brasil IT+, e analisará as mais recentes tendências de internacionalização e as novidades na indústria digital de alta tecnologia. A iniciativa integra a CeBIT Pro, a nova plataforma que destacará os benefícios das parcerias no exterior com particular foco nos locais internacionais com vocação para offshore outsourcing.
Em sua apresentação no dia 5 de março, Virgílio Almeida, secretário de Política de Informática do MCTI, apresentará detalhes da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação adotada pelo Brasil para o período 2012-2015 e do Programa TI Maior, que traça a política nacional para software e serviços de TI.
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação realizou um amplo diagnóstico sobre as deficiências do setor no país. Com base nesses estudos, o MCTI elaborou o Programa Estratégico de Software e Serviços de Tecnologia da Informação para o período 2012-2015, conhecido como TI Maior. Participaram do trabalho entidades setoriais, consultores e diversos segmentos do governo. Considerou-se a experiência de países que tiveram êxito em programas de estímulo à indústria de software, como Estados Unidos, Israel, Índia, Coreia do Sul, Chile e Inglaterra.
Entre as ações previstas no Programa estão a consolidação de ecossistemas digitais, a certificação e a preferência nas compras governamentais para software com tecnologia nacional, a aceleração de empresas nascentes de base tecnológica com foco em software e serviços (startups), a atração de centros de pesquisa globais e a capacitação de jovens para o mercado profissional.
No dia 8 de março, José Gontijo, diretor do Departamento de Indústria, Ciência e Tecnologia da Secretaria de Telecomunicações do MiniCom, falará sobre as principais ações que estão sendo levadas a efeito pela pasta, entre elas o Programa Nacional de Banda Larga, que tem como proposta dotar o país de uma moderna infraestrutura de comunicação de dados.
O executivo do MiniCom também abordará as oportunidades de negócios oferecidas pelo setor de Telecomunicações no Brasil a partir da implantação da quarta geração de banda móvel, da televisão digital interativa, que abre um leque de possibilidade para a oferta de aplicações e serviços, e da regulamentação do Mobile Payment. O fato de o país sediar dois grandes eventos esportivos de expressão mundial (a Copa do Mundo de Futebol em 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016) implica em implantar uma grande infraestrutura de comunicações e serviços, com oportunidades para toda a cadeia produtiva do setor de TIC.
A Área de Negócios Internacionais da CeBit discutirá as tendências do setor a partir de uma perspectiva global e apresentará exemplos das melhores práticas adotadas em todo o mundo. Isso ajudará, em particular, o segmento das pequenas e médias empresas a identificar parceiros, buscar recursos no exterior e explorar novas oportunidades de crescimento através de atividades internacionais de negócios.
“Um dos diferenciais da CeBIT é que ela não foca apenas nas grandes empresas”, comenta Rubén Delgado, presidente da Associação para Promoção do Software Brasileiro – SOFTEX, entidade responsável pela coordenação da participação brasileira no evento. “Hoje, as pequenas e médias corporações começam a entender que existe uma grande oportunidade de crescimento para elas, uma vez que a internacionalização dos serviços de TI é uma realidade e elas podem se beneficiar de parcerias firmadas além de suas fronteiras”, analisa.
Em sua edição de 2012, a CeBIT recebeu 339 mil visitantes de mais de 110 países, 500 chief information officers (CIOs) de empresas internacionais e possibilitou a realização de mais de 7 milhões de contatos de negócios.