Brasil terá 95 milhões de assinantes 3G/4G em 2015
A crescente demanda pela banda larga móvel vai exigir fortes investimentos das operadoras, que no acumulado entre 2007 e 2015 devem somar R$ 4,6 bilhões, tanto em redes quanto na otimização do espectro disponível.
As projeções são da Nokia Siemens, que atualizou um estudo apresentado originalmente em 2008. A estimativa é de que o Brasil chegue a 2015 com 95 milhões de usuários de 3G/4G – com consumo per capita médio de 88 kbps.
A crescente demanda pela banda larga móvel vai exigir fortes investimentos das operadoras, que no acumulado entre 2007 e 2015 devem somar R$ 4,6 bilhões, tanto em redes quanto na otimização do espectro disponível.
As projeções são da Nokia Siemens, que atualizou um estudo apresentado originalmente em 2008. A estimativa é de que o Brasil chegue a 2015 com 95 milhões de usuários de 3G/4G – com consumo per capita médio de 88 kbps.
“Essa utilização maciça consumirá uma banda de cerca de 8.500 Gbps e resultará em um CAPEX acumulado de 2 Bilhões de Euros, entre 2007 e 2015 [R$ 4,6 bilhões]”, diz o estudo.
Para atender à demanda esperada, o backhaul das redes móveis precisará crescer 11 vezes em relação a 2011. “Os investimentos nas redes móveis até 2015 vão aumentar em 250%, e a base de assinantes crescerá em 140%”, afirma Wilson Cardoso, diretor de Tecnologia para América Latina da Nokia Siemens Networks.
Até o fim deste ano, o país deve contar com 39 milhões de assinantes de banda larga móvel – frente aos 22,7 milhões indicados em julho pela Anatel. Segundo o estudo, para atender a alta demanda por dados até 2015 será necessário um espectro quase duas vezes maior do que o atual.
“De 2008 para cá, houve um crescimento de quase 40 vezes na utilização do espectro. O desafio continua sendo o de encontrar soluções para o esgotamento desse espectro e como elevar a eficiência das operadoras. Investimento em novas tecnologias, que otimizem as redes 3G, é essencial para oferecer serviços de qualidade, a menores preços e, ao mesmo tempo, com maior rentabilidade para as empresas”, completa Cardoso.
Fonte: Convergência Digital