BRDE, Badesc e Fapesc apresentam linhas de financiamento à inovação durante o VerticAlmoço da ACATE
Os fundos Inovacred e Tecnova, direcionados a recursos em tecnologia e inovação, foram a pauta do VerticAlmoço promovido pela ACATE nesta segunda (02), no Maria do Mar Hotel, em Florianópolis, com a presença de mais de 80 pessoas. Representantes das três instituições credenciadas pela Finep para operar os fundos – Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Badesc Agência de Fomento e Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc) – explicaram em detalhes quais os objetivos destes fundos para inovação e as condições para empresas buscarem recursos.
Os fundos Inovacred e Tecnova, direcionados a recursos em tecnologia e inovação, foram a pauta do VerticAlmoço promovido pela ACATE nesta segunda (02), no Maria do Mar Hotel, em Florianópolis, com a presença de mais de 80 pessoas. Representantes das três instituições credenciadas pela Finep para operar os fundos – Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Badesc Agência de Fomento e Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc) – explicaram em detalhes quais os objetivos destes fundos para inovação e as condições para empresas buscarem recursos.
A Fapesc opera o Tecnova, que conta com um total de R$ 22,5 milhões (sendo R$ 7,5 milhões com recursos do governo do estado) para apoiar projetos entre R$ 180 mil e R$ 600 mil, voltados a empresas que já estão há alguns anos no mercado. “Os recursos são destinados a um processo inovador específico da empresa, que terá que especificar se o resultado será apenas a certificação ou mesmo a comercialização deste produto”, explicou José Renato Dellagnello, coordenador de projetos da Fapesc. Podem se inscrever projetos nas áreas de TIC, saúde, petróleo, gás, energia e energias alternativas, além de temas regionais pré-estabelecidos pela Finep. O prazo para o desenvolvimento do produto é de 24 meses.
O Inovacred, por sua vez, é operado tanto pelo BRDE quanto pelo Badesc, e cada instituição tem condição de financiar um total de R$ 80 milhões em projetos. Na avaliação do gerente de planejamento do BRDE, Rogério Gomes Penetra, “empresas inovadoras não tem somente um projeto específico a ser financiado, pois a inovação é algo do cotidiano, faz parte do seu processo diário”. As empresas são divididas em três portes, que definem o percentual de contrapartida (10% para as empresas de porte 1 e 2, e 20% para as maiores) e o volume de recursos a ser obtido (porte 1 e 2 podem captar entre R$ 150 mil a 2 milhões e as do porte 3 podem solicitar entre R$ 150 mil e 10 milhões).
O Inovacred é um fundo bem amplo, que pode financiar desde matéria prima a obras civis relacionadas com o projeto de inovação, patentes, compra de participação em empresas, P&D e marketing, entre outras necessidade”, explicou Anderson Pacheco, gerente de desenvolvimento de negócios do Badesc. Ele lembra também que a contrapartida é econômica e não financeira, ou seja, o empresário pode destinar sua parte fazendo um investimento em infraestrutura. Tanto Fapesc quanto BRDE e Badesc acreditam que estes recursos devem se tornar recorrentes nos próximos anos e inclusive ampliar os valores. “O país só vai aumentar a produtividade com apoio à inovação, e para isso é preciso criar novos canais de financiamento”, ressaltou o gerente do BRDE.
“Notamos que as instituições de fomento estão realmente empenhadas em reduzir os prazos para avaliação e liberação de recursos para os projetos, umas das principais críticas dos empresários. Isso é importante para estimularmos cada vez mais nossas associadas a participarem dos programas disponíveis, como os apresentados ao longo deste evento”, finalizou o presidente da ACATE, Guilherme Bernard, durante o encontro.