Brics divulgam manifesto para cooperação em ciência e tecnologia
Os Brics (grupo composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) divulgaram nesta quinta-feira (15) um manifesto conjunto para cooperação em áreas estratégicas incluindo os setores de pesquisa básica, inovação e transferência de tecnologia. Eles participam do Primeiro Encontro de Autoridades nas áreas de ciência, tecnologia e inovação, na China, realizado simultaneamente ao Fórum Econômico Mundial.
Os Brics (grupo composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) divulgaram nesta quinta-feira (15) um manifesto conjunto para cooperação em áreas estratégicas incluindo os setores de pesquisa básica, inovação e transferência de tecnologia. Eles participam do Primeiro Encontro de Autoridades nas áreas de ciência, tecnologia e inovação, na China, realizado simultaneamente ao Fórum Econômico Mundial.
As áreas selecionadas para esforços conjuntos especiais incluem: energias renováveis, nanotecnologia, segurança alimentar, mudanças climáticas e prevenção de desastres naturais, ciências espaciais e estímulos a parques de ciências e incubadoras de empresas. O Brasil teve participação ativa e fará parte da Comissão Organizadora do próximo evento dos Brics, a se realizar ano que vem na África do Sul.
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) participa do Fórum Econômico Mundial, nestas quarta a sexta-feira (14 a 16), em Dalian (China). O secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, Ronaldo Mota, e o assessor José Luís Gordon, do gabinete do ministro, representam a pasta do governo federal.
“Qualidade do crescimento econômico tem sido o centro do debate”, diz Mota, que chefia a delegação brasileira. “Há uma clara percepção, especialmente entre os países emergentes, de que desenvolvimento sustentável é essencial para melhoria de qualidade de vida e geração de oportunidades para todos, sendo inovação o ingrediente estratégico para garantir tal sustentabilidade.”
Por “sustentável”, acrescenta o secretário, está sendo entendido não só crescimento continuado por um largo período, mas também, especialmente, redução de desigualdades, sociais e regionais, preservação do ambiente e melhoria de qualidade de vida para aqueles das camadas mais necessitadas da população.