BRy desenvolve sistema para oferecer segurança digital com o uso do celular
Um dos 10 finalistas do Prêmio Inovação do Futurecom 2010, dentre mais de 90 serviços inscritos, o Certificado de Identificação Mobile (CIM), desenvolvido pela BRy, é um serviço que gera maior segurança no mundo digital. Com um programa instalado dentro do celular, o cliente de qualquer serviço prestado por meio eletrônico terá uma dupla autenticação em seu acesso, de e-mails a contas bancárias.
Um dos 10 finalistas do Prêmio Inovação do Futurecom 2010, dentre mais de 90 serviços inscritos, o Certificado de Identificação Mobile (CIM), desenvolvido pela BRy, é um serviço que gera maior segurança no mundo digital. Com um programa instalado dentro do celular, o cliente de qualquer serviço prestado por meio eletrônico terá uma dupla autenticação em seu acesso, de e-mails a contas bancárias.
Maior e mais qualificado evento do setor de telecomunicações e tecnologia da informação na América Latina, o Futurecom Brasil ocorrerá de 25 a 28 de outubro em São Paulo, com expectativa de circulação de mais de 15 mil pessoas de 40 países. Nos finalistas do Prêmio Inovação estão trabalhos de empresas como: Grupo TeleListas, Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo, Cianet Networking, Innovatech Telecom e Nokia Siemens Networks do Brasil Sistemas de Comunicações Ltda.
“O que nos leva a investir cada vez mais no CIM, além de sua qualidade e alta aplicabilidade é o fato de que o mesmo já recebeu três prêmios de inovação tecnológica, além da resposta positiva de vários setores onde seu uso é possível, como telefônicas ou empresas do sistema financeiro, como bancos, principalmente”, diz o diretor executivo da BRy, Roberto Parenzi.
“Estamos fazendo uma revolução”, diz Arthur Sanders, consultor da BRy. O principal objetivo dessa revolução é oferecer uma autenticação digital ao maior número de pessoas, garantindo mais segurança em transações online para instituições e clientes. “O CIM vem para promover uma dupla autenticação com muito mais segurança. Por um meio diferente de comunicação ao utilizado para requisição do serviço, a pessoa vai receber um código gerado aleatoriamente, que será válido por um curto espaço de tempo e descartado ao ser utilizado”, afirma Sanders.
A importância de uma maior segurança em transações na Internet se reflete pelos números crescentes de processos digitais nos últimos anos. De acordo com o consultor da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) Luis Marques de Azevedo, em 2000 foram feitas 729 milhões de transações pela Internet, o que representava 3,7% do total de transações. Em 2009, esse número pulou para 9,3 bilhões de
transações, sendo responsável a Internet agora por cerca de 20% do total de transações.
Redução de custos, utilização do celular e senha de coação
A autenticação gerada com o CIM difere do tradicional Token, por utilizar um segundo canal de comunicação, a rede celular, para obtenção da contrassenha, que é gerada na infraestrutura de segurança do prestador do serviço. Há pelo menos três vantagens no CIM, explica Sanders. Uma é a redução de custos, impacto ambiental e comodidade do usuário, já que não é necessária a produção e transporte de um novo equipamento. A exigência principal desta primeira versão é a de um aparelho celular com linguagem Java, que hoje é o mais comum do mercado. A próxima versão, já em desenvolvimento, contemplará as demais plataformas de softwares para celular.
A segunda vantagem é que o CIM pode operar com uma segunda senha para casos de coação, o que não ocorre com nenhum outro instrumento ou serviço autenticador no mercado. Isso evitaria, por exemplo, o saque de grandes quantias de dinheiro de uma conta corrente em caso de sequestro-relâmpago. “Com o CIM há a possibilidade de utilização da senha de coação, que notifica ao banco a situação do cliente para tomada de ações cabíveis durante, e não após o evento”, diz Lárimer Daniel, gerente comercial da BRy.
Outra vantagem é que, com o CIM, o usuário não precisa carregar um novo objeto de autenticação para acessar com segurança cada serviço. “O Certificado de Identificação Mobile é um programa único para autenticação e validação do acesso a qualquer serviço na Internet, como contas bancárias, e-mails, páginas pessoais na Internet, banco de dados, arquivos eletrônicos, contas na bolsa de valores ou outros”, diz Daniel.
CIM pode ser usado para serviços de assinatura
Mais do que garantir segurança no acesso à Internet, o CIM também poderá ser uma forma de garantir a utilização de um serviço. Como exemplo, Sanders coloca a questão das TVs por assinatura. Onde o cliente estiver, ele pode usar o CIM para assistir canais a cabo que foram adquiridos. “Seria possível direcionar o pacote de programas pay-per-view para exibição em outro ponto, por exemplo, caso uma pessoa não esteja na sua casa no momento da transmissão”.
O CIM também poderá ser usado para autenticação no mundo físico, indo além da internet, como junto a veículos, portas, portões e equipamentos eletrônicos. Junto com o sistema de alarme do carro, o CIM pode ser usado para fazer o desbloqueio como para acionar um sistema de coação. “Várias são as ações que o CIM pode colaborar no dia a dia das pessoas”, resume Arthur Sanders.
Assessoria de Imprensa da BRy