27/abr/2009
Carga tributária é entrave ao crescimento da TI no Brasil
A questão tributária é um entrave ao desenvolvimento do setor de tecnologia da informação (TIC) e comunicação do Brasil, afirmou à Agência Brasil o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), Antonio Gil. “Sem dúvida, a questão tributária continua sendo um elemento de entrave”.
A questão tributária é um entrave ao desenvolvimento do setor de tecnologia da informação (TIC) e comunicação do Brasil, afirmou à Agência Brasil o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), Antonio Gil. “Sem dúvida, a questão tributária continua sendo um elemento de entrave”.
Gil disse que na comparação com outros países, o setor no Brasil ainda é 53% mais caro do que an Índia, por exemplo. “Por uma série de razões. Você tem a questão fiscal, uma carga de impostos. No âmbito estadual, você tem o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que pressiona as comunicações, elementos fundamentais à indústria, com 40% de impostos”.
O presidente da Brasscom assegurou que a crise internacional passou ao largo do setor de offshore outsourcing, a terceirização de serviços de TIC fora do país de origem . “Porque a grande vantagem de fazer alguma coisa em offshore outsourcing é que fica mais barato do que fazer no próprio país. As empresas estão buscando redução de custos para enfrentar a situação de crise. E o Brasil tem mão-de-obra competente para fazer esse trabalho e é mais barato do que em países como os Estados Unidos”, afirmou.
O Brasil é atualmente o oitavo maior mercado interno de TIC, mas ainda apresenta participação reduzida no mercado exportador porque o custo da mão-de-obra é mais alto do que na Índia. Em 2008, o setor foi ajudado pela desvalorização do real, que tornou a mão-de-obra brasileira mais competitiva, explicou Antonio Gil.
Ele acredita que neste ano o setor será beneficiado por uma nova lei que reduz em 50% a contribuição do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para empresas exportadoras e elimina a contribuição para o Sistema S (formado por entidades como Sesi, Sesc, Senai e Senac, entre outras), além de permitir a dedução em dobro dos gastos com capacitação de pessoal e pesquisa e desenvolvimento no Imposto de Renda. “Isso tornou a mão-de-obra mais competitiva, mas ainda não somos competitivos em preço”.
Em contrapartida, o Brasil tem a seu favor a proximidade geográfica com os principais mercados consumidores, como os Estados Unidos, o que não ocorre com a Índia. Contam também a favor do Brasil na terceirização de serviços e softwares (programas de computador) a competência no setor de TIC, a questão cultural e a ausência de fenômenos como o terrorismo.
O Brasil tem o sistema de votação eletrônica mais avançado do mundo. Da mesma forma, os sistemas financeiros do país são os mais avançados no uso de TI, destacou Antonio Gil. Esses fatos colocam o Brasil como uma alternativa à Índia em termos de terceirização de serviços de TIC, argumentou.
Gil disse que na comparação com outros países, o setor no Brasil ainda é 53% mais caro do que an Índia, por exemplo. “Por uma série de razões. Você tem a questão fiscal, uma carga de impostos. No âmbito estadual, você tem o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que pressiona as comunicações, elementos fundamentais à indústria, com 40% de impostos”.
O presidente da Brasscom assegurou que a crise internacional passou ao largo do setor de offshore outsourcing, a terceirização de serviços de TIC fora do país de origem . “Porque a grande vantagem de fazer alguma coisa em offshore outsourcing é que fica mais barato do que fazer no próprio país. As empresas estão buscando redução de custos para enfrentar a situação de crise. E o Brasil tem mão-de-obra competente para fazer esse trabalho e é mais barato do que em países como os Estados Unidos”, afirmou.
O Brasil é atualmente o oitavo maior mercado interno de TIC, mas ainda apresenta participação reduzida no mercado exportador porque o custo da mão-de-obra é mais alto do que na Índia. Em 2008, o setor foi ajudado pela desvalorização do real, que tornou a mão-de-obra brasileira mais competitiva, explicou Antonio Gil.
Ele acredita que neste ano o setor será beneficiado por uma nova lei que reduz em 50% a contribuição do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para empresas exportadoras e elimina a contribuição para o Sistema S (formado por entidades como Sesi, Sesc, Senai e Senac, entre outras), além de permitir a dedução em dobro dos gastos com capacitação de pessoal e pesquisa e desenvolvimento no Imposto de Renda. “Isso tornou a mão-de-obra mais competitiva, mas ainda não somos competitivos em preço”.
Em contrapartida, o Brasil tem a seu favor a proximidade geográfica com os principais mercados consumidores, como os Estados Unidos, o que não ocorre com a Índia. Contam também a favor do Brasil na terceirização de serviços e softwares (programas de computador) a competência no setor de TIC, a questão cultural e a ausência de fenômenos como o terrorismo.
O Brasil tem o sistema de votação eletrônica mais avançado do mundo. Da mesma forma, os sistemas financeiros do país são os mais avançados no uso de TI, destacou Antonio Gil. Esses fatos colocam o Brasil como uma alternativa à Índia em termos de terceirização de serviços de TIC, argumentou.