ClicBusiness – Um Google de negócios
Por Estela Mari Benetti
O ClicBusiness, rede de portais de compras eletrônicas empresariais que funciona como um Google para negócios, criada na Paradigma, de Florianópolis, agora virou empresa. Denominada ClicBusiness Software SA, recebeu aporte de R$ 1,8 milhão do Fundo SC. O idealizador do novo negócio, Gérson Schmitt, projeta faturamento bilionário para o futuro. A estreia será em outubro.
Como o ClicBusiness começou?
Por Estela Mari Benetti
O ClicBusiness, rede de portais de compras eletrônicas empresariais que funciona como um Google para negócios, criada na Paradigma, de Florianópolis, agora virou empresa. Denominada ClicBusiness Software SA, recebeu aporte de R$ 1,8 milhão do Fundo SC. O idealizador do novo negócio, Gérson Schmitt, projeta faturamento bilionário para o futuro. A estreia será em outubro.
Como o ClicBusiness começou?
Gérson Schmitt – Em 2008, nós anunciamos a alguns clientes que tínhamos a intenção de criar uma rede de negócios para conectar portais de compras eletrônicas. Eles gostaram, criamos um grupo de usuários e, em 2009, nós começamos, junto com esses clientes, a fazer o desenvolvimento do projeto até 2011, quando colocamos no ar a primeira versão. E, 18 meses depois, chegamos a 17 portais, com cerca de 200 unidades comprando eletronicamente e mais de 60 mil fornecedores no banco de dados. Além disso, temos uma lista de serviços para executar.
Por que criar uma nova empresa?
Schmitt – O projeto deu muito certo. Por isso decidimos abrir a nova empresa, a ClicBusiness Software SA. Outra razão é que ela tem uma natureza diferente da Paradigma, que é uma empresa de tecnologia de plataforma de software. A ClicBusiness é de relacionamento de portal. Os portais conectados a ela já movimentaram R$ 20 bilhões.
Vocês terão aporte de capital?
Schmitt – A ClicBusiness fez spin off (se tornou empresa) em julho e, este mês está recebendo aporte do Fundo SC, composto por recursos da Finep, Celos, SCPar, Intelbras, WEG e outros. Também há a administradora mineira FIR e a BZPlan, de SC. O fundo vai entrar com R$ 1,8 milhão, o que dá uma participação de 18%. Avaliaram o nosso negócio em R$ 10 milhões.
É um projeto pioneiro?
Schmitt – Acreditamos que é um projeto pioneiro. Estivemos na Europa, EUA e pesquisamos pela internet. Até agora, não encontramos nenhuma rede de colaboração de negócios na área de portal de compras. No início do ano que vem, estaremos com a primeira versão comercial robusta do sistema. Com sede no Corporate Park, a empresa será inaugurada em outubro. O modelo é uma espécie de Google para negócios. Quem busca fornecedor na internet sabe o sofrimento que é. Num processo de compra é lento e improdutivo. E nós estamos colocando os fornecedores à disposição. Começamos também este ano o trabalho de nova oferta de portais de procurement com a TOTVS. Ela já fez cinco vendas.
Quanto vai custar aos usuários?
Schmitt – Só vamos começar a cobrar no mês de outubro ou novembro. Os clientes vão receber usuário e senha para acesso e pagarão mensalidade de R$ 90, menos de R$ 1 mil por ano. No início haverá uma promoção. A TOTVS, nossa parceira, tem 26 mil ERPs. Se 40% dos fornecedores desses ERPs aderirem ao ClicBusiness, teremos receita superior de R$ 1 bilhão em alguns anos.
Como está a Paradigma?
Schmitt – Muito bem. Vai crescer 40% este ano e faturar mais de R$ 12 milhões. Estamos bem no mercado e temos clientes que estão nos levando para o exterior. Já estamos no México e na Colômbia
Diário Catarinense – 23.09.2012 – Estella Benetti (http://wp.clicrbs.com.br/estelabenetti/2012/09/24/um-google-de-negocios/?topo=67,2,18,,,67)