Cooperação é receita dos países escandinavos para desenvolver a inovação
O Secretário Municipal de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico Sustentável da Prefeitura de Florianópolis, Carlos Roberto De Rolt participou de uma missão técnica internacional para os países escandinavos – Finlândia, Suécia e Dinamarca.
O Secretário Municipal de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico Sustentável da Prefeitura de Florianópolis, Carlos Roberto De Rolt participou de uma missão técnica internacional para os países escandinavos – Finlândia, Suécia e Dinamarca. Promovida pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (ANPROTEC), a missão brasileira reuniu 45 gestores de parques científicos e tecnológicos e de incubadoras de empresas, secretários municipais e estaduais de Ciência, Tecnologia e Inovação e de Desenvolvimento Econômico, além de dirigentes de órgãos governamentais de fomento e apoio ao empreendedorismo e à inovação.
A primeira etapa da missão envolveu visitas aos parques tecnológicos da Finlândia e da Suécia. A missão começou na Finlândia, com a visita ao Lahti Science and Business Park, ao Helsinki Businesse & Science Park, ao Sitra – fundo finlandês de inovação e ao Turku Science Park. Já na Suécia foram visitados diversos habitats de inovação, entre eles os parques Mjadervi Science Park, Johanneberg Sciencepark, Lindholmen Science Park, Sahlgrenska Science Park e Lund Ideon Science Park and Business Incubator. No dia 19, em Copenhaguen, na Dinamarca, teve início o XXVIII IASP World Conference on Science and Technology Parks.
De acordo com o Secretário De Rolt, os países visitados praticam o conceito de hélice tripla, ou seja, a cooperação e a integração entre a academia, empresas e sociedade. “Na Finlândia existe uma definição clara e formal dos clusters de inovação, possibilitando uma visão nacional compartilhada de onde devem ser concentrados os esforços de desenvolvimento econômico via inovação”, destaca o Secretário.
Esse relacionamento é, segundo o Secretário, uma das principais estratégias para o avanço tecnológico dos países visitados e que serve de referência para o Brasil. “A cooperação por meio de redes competitivas de organizações, incluindo o governo – aqui com forte atuação da municipalidade – é praticada sistematicamente e já faz parte da cultura de gestão conjunta e compartilhada. Esta talvez seja a maior diferença quando comparamos com o Brasil, onde temos dificuldades de administrar ações com multiatores”, analisa De Rolt.
Para o Secretário, a troca de experiências durante a missão comprovou que, em um mercado de competição mundial é difícil uma organização dominar todas as competências para produzir um produto ou serviço diferenciado para exportação. “Os gestores de mecanismos tipo incubadoras, parques tecnológicos, instituições de fomento ao empreendedorismo e demais entidades relacionadas precisam evoluir o seu papel de provedores de infraestrutura básica para agir na abertura de mercados e difusão da cultura de cooperação, marketing, negócios”, afirma.
Fonte: Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico Sustentável