Coronavírus: como podemos ajudar a reduzir a propagação
Com o objetivo de manter a saúde e o bem-estar de seus colaboradores e associados, a ACATE informa que está acompanhando constantemente as atualizações sobre o coronavírus (COVID-19), por meio de anúncios oficiais feitos por órgãos de saúde e governamentais.
Vale ressaltar que a partir de agora todos os eventos, encontros e reuniões da ACATE seguirão os parâmetros estipulados pelos órgãos públicos, levando em consideração todas as medidas cabíveis para manter o controle em nosso estado.
As medidas a seguir serão adotadas pela ACATE a partir de hoje (16/03):
- Todos os eventos organizados pela ACATE, que seriam realizados em seus Centros de Inovação (CIAs), serão reagendados para datas a serem definidas;
- Todas as visitas e missões técnicas aos CIAs, agendadas junto à ACATE, serão reagendadas; A agenda será liberada a partir da evolução do cenário atual;
- Home office: recomendamos que cada empresa avalie a melhor política a ser adotada. Os colaboradores da ACATE receberam a recomendação para que, caso tenham tido contato com pessoas com suspeita da doença ou que estejam apresentando algum sintoma suspeito (tosse, febre e/ou dificuldade para respirar), passem a fazer home office e reportem diariamente o seu estado de saúde.
Neste momento, é fundamental manter a calma e propagar informações confiáveis para manter a saúde de familiares, amigos, colegas de trabalho e da sociedade em geral.
Ações em Santa Catarina e Florianópolis
Para facilitar o diagnóstico, os testes de coronavírus serão realizados no Laboratório Central de Saúde Pública do Estado (Lacen-SC).
O órgão recebeu os materiais necessários para a realização dos testes, reduzindo a espera pelo resultado para 24 horas. As duas confirmações em Florianópolis foram por meio de testes feitos no Lacen-SC.
Em Florianópolis, a prefeitura municipal lançou o programa Alô Saúde Floripa. O mecanismo possibilita que pacientes entrem em contato com a equipe de saúde do município por ligações gratuitas no número 0800-333-3233, pelo WhatsApp ou pelo aplicativo.
O objetivo é que as pessoas possam entrar em contato com unidades de saúde sem precisar sair de casa, agendando consultas e verificando suspeitas de coronavírus. Confira mais informações sobre o programa.
Medidas do Governo Federal
Com o crescimento no número de suspeitas e confirmações, o Ministério da Saúde começa a analisar a chegada de novos viajantes internacionais. A partir de agora, quem desembarcar no Brasil deve ficar em casa por sete dias, incluindo pessoas sem sintomas.
O ministério também mencionou que indivíduos que apresentam apenas um sintoma como tosse, coriza, mal-estar ou moleza não devem procurar uma unidade de saúde, e sim entrar em contato pelo número 136 para receber orientações.
Os hospitais e unidades de saúde devem ser procurados por pessoas que apresentam falta de ar (dispneia).
Quais são os principais sintomas?
De acordo com informações da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a capacidade de contágio da doença é de 2,74 por cada pessoa doente. Quando comparada com outras pandemias, a probabilidade de contaminação é baixa.
A SBI também alerta que nos cinco primeiros dias há maior chance de contágio. Assim, o isolamento respiratório é o procedimento mais indicado.
Os principais sintomas são:
- Febre (superior aos 37,8ºC);
- Sintomas respiratórios;
- Tosse;
- Dificuldade para respirar;
- Surgimento do escarro;
- Congestão nasal;
- Dor de garganta e dificuldade para engolir.
É importante mencionar que outras pessoas podem apresentar sintomas diferentes, mas, na maioria dos casos, as primeiras características são similares à gripe.
Além dos casos em que o indivíduo manifesta sintomas, existem os casos assintomáticos, ou seja, quando há a presença do vírus sem a manifestação das características principais.
Formas de contágio
Tão importante quanto os sintomas, é fundamental que exista a conscientização sobre as formas de contágio.
Algumas situações que permitem a propagação da COVID-19:
- Contato próximo com pessoas infectadas – entre 1,8 e 2 m de distância;
- Troca de fluidos;
- Por meio de gotículas respiratórias expelidas na tosse ou no espirro;
- Compartilhamento de objetos pessoais.
Incentivar as práticas de higiene pessoal e do cuidado com os pertences no local de trabalho é uma ótima forma de manter o ambiente profissional limpo e sem chances de propagação do vírus.
Evolução do contágio
Há três fases epidemiológica da COVID-19. A primeira é quando os indivíduos infectados estiveram em países com alta incidência da doença e começam a registrar os primeiros sintomas.
A segunda fase é aquela em que os sintomas começam a surgir em pessoas sem histórico de viagem, ou seja, que não estiveram fora do país, mas que estiveram em contato com um portador do vírus. Neste estágio é possível identificar todas as pessoas que podem manifestar sintomas e optar pelo isolamento respiratório.
A terceira fase, a mais preocupante, é quando o contágio ganha expansão descontrolada, com diversas pessoas apresentando os sintomas. Neste caso, não é possível identificar os portadores do vírus, fator que dificulta a prevenção e os primeiros cuidados.
Formas de prevenção
Assim como na maioria das doenças, a prevenção é a principal forma de cuidado, além de ser fundamental para garantir a saúde em nosso país.
Veja algumas ações de prevenção:
- Lave as mãos frequentemente. O mais indicado é que o procedimento seja realizado com água e sabão;
- Quando não puder lavar as mãos, utilize álcool em gel;
- Providencie lenços descartáveis;
- Não compartilhe objetos pessoais;
- Limpe, sempre que possível, a sua mesa de trabalho e os itens que são utilizados durante o dia.
Encorajar pessoas doentes e idosos a ficarem em casa é uma das formas mais eficazes de evitar a propagação e o contágio.
Veja este infográfico divulgado pelo site G1, que mostra a importância das ações preventivas para conter o avanço da doença.
Com informação correta, prevenção e cuidado, a ACATE acredita que é possível diminuir a propagação da COVID-19. Vamos juntos cuidar da saúde do nosso estado.