Deatec expõe gargalos do Oeste em reunião da Câmara de Tecnologia da FIESC
Identificar e entender os fatores determinantes da competitividade industrial do Estado e propor ações pertinentes e eficazes é um dos objetivos da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC).
Identificar e entender os fatores determinantes da competitividade industrial do Estado e propor ações pertinentes e eficazes é um dos objetivos da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC). Pensando nisso, a Câmara de Tecnologia e Inovação da FIESC promoveu reunião em Chapecó nessa terça-feira (16) e ouviu uma explanação do presidente da Associação Polo Tecnológico do Oeste Catarinense (Deatec), André Telöcken, sobre as necessidades do setor de tecnologia da informação e comunicação (TIC) na região.
O vice-presidente regional Oeste da FIESC, Waldemar Schmitz, realçou que a reunião teve por objetivo ouvir as necessidades e potencialidades do setor e, a partir disso, agir de forma conjunta na busca de soluções. “A FIESC tem atuado fortemente em trazer melhorias para o Oeste e estamos sempre de portas abertas para auxiliar”, enfatizou.
Os desafios, de acordo com a Deatec, são a criação de consultorias especializadas nas áreas jurídica, contábil, comercial e marketing, apoio para capacitações, visibilidade estadual das ações da Deatec, aproximação de empresas ligadas ao polo à investidores, rede de pesquisa envolvendo a tríplice hélice (universidades, poder público e iniciativa privada), realização de missões empresariais e melhorias da infraestrutura, incluindo a construção do condomínio tecnológico. “Uma das necessidades é a criação de um projeto de financiamento para fazer um grande programa de capacitação para as empresas associadas. Para isso, precisamos conscientizar os empresários da importância de participar dessas ações”, destacou Telöcken.
Durante o encontro, o presidente da Câmara de Tecnologia e Inovação, Alexandre D’Avila da Cunha, apresentou o desempenho econômico industrial catarinense e perspectivas. O segmento de TIC possui 2.777 estabelecimentos no Estado com 49.759 trabalhadores. “É um setor que precisa de pessoas altamente capacitadas e, consequentemente, remunera melhor”, realçou. Para elencar as prioridades de cada região, a FIESC criou o Programa de Desenvolvimento Industrial Catarinense (PDIC) 2022, que apresenta uma pesquisa de acordo com as necessidades de cada região do Estado. “Existem 16 setores competitivos em SC, um deles é o de tecnologia da informação e comunicação. Precisamos sanar os gargalos regionais para, depois, atacar os estaduais”, realçou Cunha.
O professor do SENAI Florianópolis, Mauro Cesar Matias, apresentou as tendências tecnológicas globais. Entre elas, compras online, cloud computing, big data, impressão 3D, materiais biodegradáveis, utilização de drones e de robôs, realidade virtual e aumentada e wearables (tecnologias vestíveis).
A atuação da FIESC junto ao Poder Legislativo com acompanhamento das proposições de interesse do setor de TIC foi exposta por Felipe de Sousa Lima Sene, da equipe de Assuntos Tributários e Legislativos da FIESC. “Um dos serviços que a FIESC desenvolve e disponibiliza é esse acompanhamento tanto no Congresso Nacional como na Assembleia Legislativa. É feito monitoramento, consulta, definição da posição da Federação a partir de pesquisa com os empresários, atuação e comunicação ao setor”, explicou.
Foto 32 – Vice-presidente regional Oeste da FIESC, Waldemar Schmitz, destacou reuniões descentralizadas das Câmaras
Foto 33 – André Telöcken expôs gargalos do setor no Oeste
Foto 34 – Alexandre D'Avila da Cunha apresentou o desempenho econômico industrial do Estado