Desenvolvimento Econômico Sustentável e Educação firmam parceria para inovação no ensino
Nessa terça-feira, 25, as secretarias de Estado da Educação (SED) e do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS) iniciaram o projeto Inovação e Educação. “O objetivo do programa é criar, em Santa Catarina, um cluster de empresas de soluções educacionais. Daí a fundamental parceria com a Secretaria de Educação”, afirmou a secretária-adjunta da SDS, Lúcia Delagnello.
Nessa terça-feira, 25, as secretarias de Estado da Educação (SED) e do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS) iniciaram o projeto Inovação e Educação. “O objetivo do programa é criar, em Santa Catarina, um cluster de empresas de soluções educacionais. Daí a fundamental parceria com a Secretaria de Educação”, afirmou a secretária-adjunta da SDS, Lúcia Delagnello.
Na abertura do evento, que aconteceu no auditório da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate), em Florianópolis, Lúcia Delagnello anunciou que os 11 Distritos de Inovação que a SDS está organizando em todo o Estado terão um espaço físico destinado ao projeto. “Vamos criar núcleos de Inovação Educacional nos Centros de Inovação que serão construídos nestes Distritos”, explica. Segundo ele, esses núcleos promoverão o ambiente necessário para os atores do setor se integrarem. “Vamos colocar juntos professores e pesquisadores, para criarem novas formas de ensino e aprendizagem, e ajudar os empreendedores a desenvolverem seus produtos”, disse Lúcia.
O secretário de Educação, Eduardo Deschamps, disse que com esse projeto, Santa Catarina pode vir a ser o primeiro estado brasileiro a vencer os desafios para a inovação no ensino público. “Hoje temos uma sala de aula do ensino básico onde o aluno é um ‘nativo’ digital e, o professor, um ‘imigrante’ digital”. O secretário argumentou que o professor tende a ensinar da forma com que ele foi ensinado, enquanto os alunos desenvolveram outra forma de aprendizagem. “Precisamos eliminar esse fosso tecnológico”, defendeu. Deschamps disse ainda que, para fechar o elo, é necessário preparar as escolas para essa nova realidade, provendo seus prédios de infraestrutura de telecomunicação.
O representante da Fundação Lemann, Denis Miznan, reforçou a última colocação do secretário estadual de Educação. “Temos experiências em escolas de São Paulo, por exemplo, onde fomos introduzir os nossos programas, mas que, por falta de banda larga, isso não foi possível. Assim, a inovação tecnológica para as escolas tem, sim, que ser precedida da instalação de infraestrutura”, salientou. A Fundação Lemann é especialista em desenvolvimento e distribuição, gratuita, de processos de ensino e aprendizagem e também parceira no programa Inovação e Educação. “Santa Catarina, mesmo sofrendo com a mesma dificuldade de infraestrutura, é um Estado que está pronto para receber investimentos sociais privados na área de inovação educacional”, afirmou Miznan.
Lúcia Delagnello informou, ao final do encontro, os próximos passos do projeto. “Vamos validar o mapeamento das empresas de soluções educacionais de Santa Catarina e realizar encontro de cocriação com os principais setores do cluster de educação”, garantiu. A secretária lembrou que o setor em Santa Catarina é bem desenvolvido, mas que os atores não se comunicam. “Essa é a nossa missão, criar um ecossistema, colocar todos juntos, para a produção de soluções educacionais para o Estado e para o país”, concluiu.
Na parte da tarde, dez empresas de Santa Catarina apresentaram suas soluções inovadoras educacionais, muitas das quais já estão em produção. Também foram apresentadas propostas de projetos realizados pelas empresas de games e do setor educacional de Santa Catarina e lançados vídeos institucionais das verticais da Acate, de jogos educativos.