Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos alcança o nível G da Avaliação MPS
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) passou por uma avaliação dos processos de software na unidade organizacional Vice-Presidência de Tecnologia da Informação e Comunicação (VITEC), em Brasília, responsável por novos projetos e pela fábrica de software interna, conquistando o nível G do modelo de referência MR-MPS-SW, do programa MPS.BR – Melhoria de Processo do Software Brasileiro, da Softex.
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) passou por uma avaliação dos processos de software na unidade organizacional Vice-Presidência de Tecnologia da Informação e Comunicação (VITEC), em Brasília, responsável por novos projetos e pela fábrica de software interna, conquistando o nível G do modelo de referência MR-MPS-SW, do programa MPS.BR – Melhoria de Processo do Software Brasileiro, da Softex.
O vice-presidente de Tecnologia dos Correios, Antonio Luiz Fuschino, aponta como principal benefício para o setor de TI dos Correios a definição de um modelo orientado para a melhoria contínua dos processos de desenvolvimento e, consequentemente, dos produtos de software. “Trata-se de um roteiro a ser seguido”, comenta, acrescentando que a preparação para a avaliação do nível G do modelo MPS-SW (Software) “promoveu a institucionalização dos processos de gerência de projeto e de requisitos, com um grande ganho na sua padronização e gestão, aumentando a comunicação e o comprometimento da equipe”. Na visão do executivo, a avaliação no nível G do modelo MPS “é um marco no sentido não só de promover a autoconfiança da equipe, mas de incentivar a implementação dos próximos níveis”.
Para o avaliador líder Mariano Montoni, da Instituição Avaliadora (IA) ProMove Soluções em Sistemas e Software, a avaliação do nível G do modelo MPS nos Correios é um importante marco no programa MPS.BR. “Não apenas pequenas empresas privadas, mas também grandes instituições públicas têm buscado o modelo MPS como um caminho para melhoria dos seus processos, servindo de exemplo tanto para fornecedores de software quanto para compradores governamentais”.
Nelson Franco, gerente de Qualidade da SOFTEX, observa que muitas organizações públicas possuem avaliação MPS de Software, além dos Correios, citando entre elas a Caixa Econômica Federal, em Brasília; o Centro de Análise de Sistemas Navais (CASNAV), no Rio de Janeiro; a Companhia de Informática do Paraná (CELEPAR), em Curitiba; a Companhia de Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais (PRODEMGE), em Belo Horizonte; a Empresa Municipal de Processamento de Dados (EMPRO), em São José do Rio Preto; a Informática de Municípios Associados S/A (IMA), em Campinas; a Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Município de São Paulo S/A (PRODAM-SP); a companhia de Processamento de Dados do Estado do Pará (PRODEPA), em Belém; Secretaria de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro (SEFAZ), no Rio de Janeiro; e o Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRESC), em Florianópolis. “É uma lista robusta que dimensiona bem a penetração do modelo MPS junto ao setor público, complementada por uma lista ainda maior da iniciativa privada”, destaca Nelson Franco.
Coordenado pela Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (SOFTEX), o programa MPS.BR – Melhoria de Processo do Software Brasileiro (www.softex.br/mpsbr) foi lançado no final de 2003 e já alcançou a marca de 494 empresas avaliadas MPS-SW (Software) em todas as regiões do país, 70% das quais em micro, pequenas e médias empresas (MPME) e 30% em grandes organizações públicas e privadas. A iniciativa conta com investimentos das empresas e apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID/FUMIN) e do SEBRAE.
“Neste ano em que comemoramos dez anos de MPS, a meta é superar a marca simbólica de 500 avaliações MPS, tanto de Software (MPS-SW) quanto de Serviços (MPS-SV) e também dar sequência ao processo de internacionalização deste modelo tão bem-sucedido”, conclui Kival Weber, coordenador-executivo do Programa MPS.BR.