Empresários de micro e pequenas empresas apostam em incubadoras para aumentar chances de sucesso
Dados recentes divulgados pelo Serviço de Apoio ao Empreendedor e Pequeno Empresário (Sebrae) mostram o aumento de iniciativas empreendedoras no segmento de micros e pequenas empresas no decorrer dos últimos cinco anos. Com base nesse cenário, o Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec), localizado na Cidade Universitária da Universidade de São Paulo (USP), registra um aumento de procura por pequenas empresários que querem ingressar na incubadora.
Dados recentes divulgados pelo Serviço de Apoio ao Empreendedor e Pequeno Empresário (Sebrae) mostram o aumento de iniciativas empreendedoras no segmento de micros e pequenas empresas no decorrer dos últimos cinco anos. Com base nesse cenário, o Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec), localizado na Cidade Universitária da Universidade de São Paulo (USP), registra um aumento de procura por pequenas empresários que querem ingressar na incubadora.
Somente nesse semestre, mais de 100 candidatos procuraram o Centro com o interesse de entrar com novos negócios na incubadora. Ainda, nos últimos quatro meses, ingressaram vinte empresas incubadas de diferentes áreas, entre elas, de Biotecnologia, Eletroeletrônica, Medicina e Saúde, Meio Ambiente e Tecnologia da Informação. Dessa forma, a entrada de novos empresários faz com que o Cietec celebre o fim do ano com um balanço positivo. “A previsão é encerrar 2010 com 144 empresas associadas”, afirma José Carlos de Lucena, Coordenador Técnico do Centro. Um recorde na história do Cietec.
Assim como os bons resultados de 2010, a história do Centro é marcada por uma trajetória de sucesso. Desde sua inauguração, em 1998, cerca de 370 empreendimentos passaram pela incubadora do Cietec, sendo responsáveis pela geração de um faturamento próximo de R$ 250 milhões. O diretor do Centro, Sérgio Risola, afirma que os processos seletivos seguem critérios rigorosos para garantir que as empresas a serem incubadas estejam preparadas para levar seus projetos ao mercado. “Acredito que empreendedorismo tem risco, mas com a metodologia adequada esses riscos diminuem drasticamente”, completa Risola.
No Brasil, destaca-se a importância dos empreendedores e o saldo positivo das micro e pequenas empresas, já que, segundo dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a taxa de mortalidade diminuiu consideravelmente. Entre 1995 e 1999, 35% das empresas fecharam no primeiro ano e 71% até o quinto, enquanto de 2003 a 2007, os mesmos índices foram de 27% e 58%, respectivamente.
Ainda baseando-se em números, de acordo com dados da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), associação que representa os interesses de parques tecnológicos e incubadoras de empresas, a taxa de insucesso de um empresário após passar por uma incubadora é inferior a 20%, enquanto o índice de mortalidade de micros e pequenas empresas em São Paulo, por exemplo, antes de completarem cinco anos no mercado, gira em torno de 60%.
Para Francilene Procópio Ferreira, vice-presidente da Associação, o apoio da incubadora é fundamental para aprimorar o sucesso de empresas inovadoras, seja na área de aconselhamento técnico, captação de recursos, gestão de negócios ou redução de riscos. Além de acompanhar o amadurecimento da empresa como negócio, para que tenha condições de ir ao mercado de maneira competitiva.
Tic Mercado