Empresas criadas em Santa Catarina têm mais chance de sobreviver no mercado, aponta pesquisa realizada pelo IBGE
Empresas criadas em Santa Catarina têm mais chance de dar certo do que em qualquer outro estado brasileiro. Esta é a constatação do estudo Demografia das Empresas, divulgado semana passada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado com base no Cadastro Geral de Empresas (Cempre). A pesquisa, que considera dados relativos a 2007 e 2008, revela que a taxa de sobrevivência das empresas catarinenses, de um ano a outro, é de 82,2%. A média nacional é de 78,1%.
Empresas criadas em Santa Catarina têm mais chance de dar certo do que em qualquer outro estado brasileiro. Esta é a constatação do estudo Demografia das Empresas, divulgado semana passada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado com base no Cadastro Geral de Empresas (Cempre). A pesquisa, que considera dados relativos a 2007 e 2008, revela que a taxa de sobrevivência das empresas catarinenses, de um ano a outro, é de 82,2%. A média nacional é de 78,1%.
Com os números, Santa Catarina superou estados de grande tradição econômica como São Paulo (78,7%), Minas Gerais (79,6%) e Rio de Janeiro (80,5%). Do outro lado da tabela, Roraima, com taxa de sobrevivência de 66,2%, e Amapá, que acumulou índice de 66,0%, contabilizaram os piores resultados. Entre as regiões, o Sul apresentou o melhor desempenho (79,8%), acompanhado de perto pelo Sudeste (79,1%). O Norte registrou o pior: 71,1%.
De acordo com o estudo, o Brasil tinha, em 2008, 4,1 milhões de empresas ativas, que ocupavam 32,9 milhões de profissionais. Santa Catarina abrigava 237.476 delas, empregando 1.427.617 de pessoas. Do total de empresas catarinenses, 42.201 começaram a operar naquele ano, enquanto 31.901 fecharam as portas – saldo positivo de 10.300 novos negócios. O resultado também garantiu ao Estado a menor taxa de saídas de atividade do país: 13,4%. A média brasileira ficou em 17,5%.
POTENCIAL
A pesquisa revelou ainda que Santa Catarina possuía, em 2008, 3.682 empresas consideradas de alto crescimento – aquelas que apresentam, durante um período de três anos, crescimento médio de pessoal ocupado assalariado superior a 20% ao ano, com no mínimo dez pessoas assalariadas no primeiro ano de análise. Em âmbito nacional, as empresas de alto crescimento representavam 8,3% (30.954) do total de empreendimentos com dez ou mais colaboradores e eram responsáveis pela geração de 2,9 milhões de empregos formais – 57,% do total de vagas abertas entre 2005 e 2008.
TAMANHO É DOCUMENTO
Das 464,7 mil empresas criadas em 2007, 353,5 mil (76,1%) conseguiram chegar a 2008 em atividade. O estudo indica que a taxa de sobrevivência tem relação direta com o porte do empreendimento. Entre as empresas sem pessoal assalariado, a taxa foi de 70,6%. Naquelas que têm de uma a nove pessoas assalariadas, alcançou 91,8%. E nas empresas onde há pelo menos dez pessoas assalariadas, a taxa chegou a 95,7%.
INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO LIDERA CRESCIMENTO
As atividades com as maiores participações relativas nas empresas de alto crescimento foram Indústrias de Transformação, com 27,4%; Comércio, 26,4%; Construção, 12,2; e Atividades Administrativas e Serviços Complementares, 7,8%. O segmento de Construção de Edifícios foi o que mais empregou: 198.246 novas vagas abertas. Em seguida aparece Limpeza em Prédios e em Domicílios (117.283) e Locação de Mão-de-Obra Temporária (114.975).
Clique aqui para fazer o download do documento.
Site Noticenter