Empresas de TIC terão suporte para internacionalização
De acordo com Mauricio Schneck, assessor de relações internacionais da Anprotec, os mercados-alvo iniciais são Estados Unidos, México, França, Reino Unido, Alemanha, Portugal, Espanha e Colômbia. O profissional explica que o projeto apoiará o desenvolvimento da cultura exportadora das empresas por meio de um trabalho de diagnóstico, análise e consultoria que seguirá a metodologia EMM (Export Maturity Model) ou Modelo de Maturidade Exportadora composta por cinco níveis a fim de identificar o interesse da empresa em exportar, seguido pelo potencial exportador, pela definição do mercado, estratégia de atuação e, por fim, a fase da exportação.
“A partir do momento que os empreendimentos forem selecionados, todos contarão com o apoio de consultores para conhecer as necessidades de melhorias e realizar as adequações técnicas. Já para as empresas mais preparadas, esse suporte poderá incluir pesquisas sobre o mercado-alvo e a participação nos principais eventos do setor, como a CeBIT e o ITxpo, na condição de expositor ou prospector de negócios. A participação em eventos deve gerar negócios, que comporão um dos resultados quantitativos do projeto”, explica Schneck.
Para Alessandro Teixeira, presidente da Apex-Brasil, a parceria com a Anprotec visa alavancar o processo de internacionalização de empresas de TICs que ainda têm um baixo nível de experiência no exterior, mas que já apresentam boas práticas de gestão e um grande potencial técnico. “As ações incluem planejamento estratégico, inteligência comercial e branding do setor. Além disso, outros dois projetos da agência complementam o apoio a empresas com níveis maiores de maturidade de internacionalização”, explica Teixeira.
Schneck ressalta que há diferença entre internacionalizar e exportar, o primeiro se refere à freqüência de atendimento ao mercado, enquanto que o outro ao atendimento de uma demanda eventual. “Acredito que a fase mais relevante do projeto será a orientação, pois, muitas vezes, o que falta ao empresário brasileiro não é apenas o dinheiro, mas informação, coragem e foco. As primeiras lições que eu sempre dou é enfrentar um mercado de cada vez, planejar as estratégias e estruturar a operação”, aconselha.
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