Empresas menores e carentes de infraestrutura defendem medidas do PGMC
Se as grandes operadoras enfileiraram críticas ao Plano Geral de Metas de Competição, pequenas empresas, especialmente no segmento de TV paga e serviços de internet, assim como aquelas carentes de infraestrutura própria, notadamente a TIM, apoiaram a iniciativa da Anatel.
Em essência, trata-se de um clássico embate no setor de telecomunicações entre os principais detentores de redes e aqueles que precisam comprar acesso a essas infraestrutura para poderem atuar em diferentes segmentos.
Se as grandes operadoras enfileiraram críticas ao Plano Geral de Metas de Competição, pequenas empresas, especialmente no segmento de TV paga e serviços de internet, assim como aquelas carentes de infraestrutura própria, notadamente a TIM, apoiaram a iniciativa da Anatel.
Em essência, trata-se de um clássico embate no setor de telecomunicações entre os principais detentores de redes e aqueles que precisam comprar acesso a essas infraestrutura para poderem atuar em diferentes segmentos.
Não surpreende, portanto, que as grandes empresas, em especial os grupos econômicos ligados às concessionárias de telefonia, prefiram manter o jogo como está, enquanto aquelas que precisam de maior facilidade no acesso às redes louvem as metas de competição.
“Ao ouvir as críticas cheguei a desconfiar que não estava no Brasil”, ironizou o vice-presidente da Abrint (Associação Brasileira dos Provedores de Internet e Telecomunicações), Erich Rodrigues. É que a argumentação das grandes operadoras é de que a competição está definitivamente instalada no país.
“A rivalidade está restrita a áreas muito específicas, nos mercados economicamente mais vigorosos onde os custos e barreiras de entrada podem ser vencidos. A histórica recusa das concessionárias em fornecer modelos de desagregação do enlace local é outra demonstração da necessidade do PGMC”, defendeu o diretor de relações regulatórias da TIM, Carlos Franco.
Telcomp, NeoTV e representantes de empresas menores – como a TV Cidade, que atua em parte do Rio Grande do Sul – ecoaram a defesa do PGMC, seja pela legalidade das propostas mas, especialmente, pela urgente necessidade da adoção de medidas que reduzam as barreiras que dificultam a efetiva competição em diferentes serviços.
Fonte: Convergência Digital