Especialistas discutem papel das ICTS na indústria
“Para que o Brasil seja um país cada vez mais competitivo em âmbito mundial e tenha um enquadramento na economia global é necessário investimento em ciência, tecnologia e inovação”, afirma Luis Fernando Ceribelli Madi, diretor do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital). Portanto, segundo ele, a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação ocupam uma posição de destaque para estimular o crescimento.
“Para que o Brasil seja um país cada vez mais competitivo em âmbito mundial e tenha um enquadramento na economia global é necessário investimento em ciência, tecnologia e inovação”, afirma Luis Fernando Ceribelli Madi, diretor do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital). Portanto, segundo ele, a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação ocupam uma posição de destaque para estimular o crescimento.
A análise sobre a ação das Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs) para a competitividade internacional das empresas é tema de um dos painéis previstos no Congresso Abipti, a ser realizado nos dias 6 e 7 de maio, em Brasília. “Vamos abordar o motivo pelo qual a competitividade do setor de alimentos, bebidas e embalagens, por exemplo, é abaixo da competitividade média do setor industrial brasileiro”, avalia Madi, que é um dos palestrantes do painel.
Segundo ele, atualmente as microempresas correspondem a 95% do setor de alimentos e bebidas, o que gera a necessidade de criar programas que atendam à demanda deste setor. Madi acredita que as empresas, em especial as micro e pequenas, poderão ter um crescimento muito grande com a criação de produtos inovadores por meio da inovação tecnológica. “O grande desafio é conseguir recursos para essas pesquisas e transferi-los para as empresas de uma forma dinâmica”, ressalta.
No caso específico da indústria de alimentos e bebidas, existe a necessidade de investir na criação de produtos inovadores para as pequenas e micro-empresas para que se alcance uma competitividade internacional da indústria brasileira. “Caso contrário o Brasil continuará a ser um excelente produtor mundial de alimentos e não um competidor de produtos alimentícios processados. Atualmente, vários países estão inovando no desenvolvimento desses produtos sem, necessariamente, ter a produção destes alimentos”, ressalta Madi.
Para Isa Assef dos Santos, presidente da Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica e Inovação (Abipti), o painel pretende abordar as interações e os relacionamentos entre as ICTs e as empresas visando a aumentar na prática a competitividade das mesmas. “A discussão em torno desse tema pretende analisar a complexidade do ambiente competitivo que estamos inseridos, identificando as limitações que impedem a competitividade do mercado brasileiro com o mercado globalizado. Pretendemos ainda refletir quais os aspectos que devem ser considerados pelas empresas nacionais para buscar ampliar sua participação no mercado global”, afirma.