Gamificação complementa ações de Marketing e Recursos Humanos nas empresas
A gestão das empresas, sobretudo nas áreas de Marketing e Recursos Humanos, tem muito a ganhar com as estratégias de gamificação, desde que a implantação ocorra por meio de um bom planejamento. Esta foi a principal mensagem do especialista no tema e doutorando em Engenharia e Gestão do Conhecimento pela UFSC, Alexandre Sena, durante palestra no Verticalmoço da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE), realizado nesta terça-feira (5), em Florianópolis.
A gestão das empresas, sobretudo nas áreas de Marketing e Recursos Humanos, tem muito a ganhar com as estratégias de gamificação, desde que a implantação ocorra por meio de um bom planejamento. Esta foi a principal mensagem do especialista no tema e doutorando em Engenharia e Gestão do Conhecimento pela UFSC, Alexandre Sena, durante palestra no Verticalmoço da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE), realizado nesta terça-feira (5), em Florianópolis.
Sena destacou que a gamificação não está relacionada ao uso de jogos, mas na aplicação de mecânicas usadas na indústria de games voltadas a outros setores. “Desenvolver um game para colocar em seu website não é gamificar seu portal. E colocar a marca de sua empresa em um game não é uma ação de gamificação em marketing”, explicou. Sena apresentou conceitos da psicologia utilizados pela gamificação como motivação extrínsica e intríseca, reconhecimento social e citou os diferentes perfis de usuários: socializadores, predadores, realizadores e exploradores.
“A intenção deve ser criar um ambiente que o cliente ou colaborador sintam prazer de fazer parte, de divulgar e, até mesmo, defender”, afirmou o pesquisador, que destacou também a necessidade de um bom planejamento antes da implementação de fato da ação de gamificação e que esta deve despertar, sobretudo, um sentimento de realização e de proprósito no colaborador/usuário. Segundo Sena, o mercado de Games deve crescer de $52 bi em 2011 para $70 bi em 2017 (Fonte DFC) e por isso, trata-se de um grande potencial econômico, ainda que a pirataria e os altos impostos representem um desafio. “Há espaço para empresas menores, desde que tenham um bom negócio”, ressaltou.
O último Verticalmoço deste ano, organizado pela Vertical Games, foi recepcionado pelo vice-presidente da ACATE, Everton Gubert, que destacou a relevância do evento para o networking das associadas. “Esses encontros são de alta qualidade, pois por meio deles os empresários fazem contatos estratégicos, mas também têm acesso a um conhecimento muito importante, que pode viabilizar o desenvolvimento de negócios e até processos de inovação”, disse. O almoço reuniu cerca de 30 empresários, que também puderam conhecer o TECPrevi – plano de previdência para empresas de tecnologia -, lançado recentemente pela ACATE.