Governo legaliza a Confederação Nacional de Serviços
"É um momento histórico para o setor de Informática", comemorou o executivo. "Há anos estamos tentando fazer com que o Ministério do Trabalho e Emprego aceite a nossa reivindicação, de termos o direito de ser representados por uma Confederação diretamente ligada ao nosso ramo de atividade que é a prestação de Serviços, e não o Comércio. Software não é produto, software é Serviço", completou Mugnaini.
Lupi assegurou a criação da entidade mesmo que ela venha a contrariar os interesses da Confederação Nacional do Comércio (CNC) que detinha o setor de software e de serviços de Informática sob a sua esfera de controle, através de alguns sindicatos estaduais. A Fenainfo sempre se recusou a participar da CNC.
Junto com sete categorias econômicas, os setores de Informática, Telecomunicações e Radiodifusão passarão,agora, a serem representados pela nova Confederação Nacional de Serviços.
A direção da entidade, que depois de anos de luta ganha o reconhecimento do Ministério do Trabalho e Emprego, é ocupada pelo Presidente do Sindicato das Empresas de Processamento de Dados de São Paulo, Luigi Nesi. O presidente da Fenainfo, Maurício Mugnaini, deverá ocupar uma das sete vice-presidências, representando o setor de Informática.