Governo quer formar 10 mil programadores em 2009
O governo federal vai investir na capacitação de jovens de comunidades carentes para trabalharem com informática. O Projeto ForSoft, que visa formar jovens como programadores de computação em nível médio, é selado nesta terça-feira (11/11) em Brasília pelos ministros Sérgio Rezende, da Ciencia e Tecnologia (MCT), e Carlos Lupi, do Trabalho e Emprego. A intenção é formar 10 mil jovens no próximo ano.
O governo federal vai investir na capacitação de jovens de comunidades carentes para trabalharem com informática. O Projeto ForSoft, que visa formar jovens como programadores de computação em nível médio, é selado nesta terça-feira (11/11) em Brasília pelos ministros Sérgio Rezende, da Ciencia e Tecnologia (MCT), e Carlos Lupi, do Trabalho e Emprego. A intenção é formar 10 mil jovens no próximo ano.
O ForSoft nasceu como projeto piloto em 2006 e é feito em parceria com a Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação). Foram investidos R$ 4 milhões pelo MCT, fora os recursos aplicados pela iniciativa privada. As “empresas-madrinhas" escolhem a linguagem para a formação dos programadores baseadas nas suas necessidades regionais, selecionam as cidades onde os cursos são implantados e se comprometem com a contratação de um mínimo de 10% dos alunos formados.
Durante o período de experiência, quando foi utiliza a metodologia de Ensino à Distancia (EaD), com apostilas e DVDs com o conteúdo das aulas. “A intenção é que esse material formatado pelo MCT se torne padrão para futuros cursos com essa metodologia, que venham a ser projetados pelo Ministério do Trabalho”, diz Ricardo Saur, da Brasscom. Mas ele cita que, durante a fase piloto, ficou provado que os cursos “não podem ser totalmente por EaD, mas com uma parcela de aulas presenciais, principalmente para o ensino de inglês”.
O projeto tem por meta atenuar um dos gargalos no setor de TI nacional, que é o de programadores. “Faltam profissionais e se as empresas pretendem prospectar mais mercado no exterior precisam ajudar na formação dessa mão de obra”, lembra técnico Antenor Correa, da Secretaria de Políticas de Informática (Sepin).