Indústria de Santa Catarina mantém otimismo para 2013
“Apesar da redução das exportações em janeiro, o ano de 2013 começou bem, estimulado pelo mercado interno”, disse na noite desta quinta-feira (28), em São Bento do Sul, o presidente da Federação das Indústrias, Glauco José Côrte. Durante palestra na Univille, ele destacou dados da sondagem industrial realizada pela FIESC em janeiro, mostrando perspectivas melhores para os próximos seis meses em relação à pesquisa do mês anterior.
“Apesar da redução das exportações em janeiro, o ano de 2013 começou bem, estimulado pelo mercado interno”, disse na noite desta quinta-feira (28), em São Bento do Sul, o presidente da Federação das Indústrias, Glauco José Côrte. Durante palestra na Univille, ele destacou dados da sondagem industrial realizada pela FIESC em janeiro, mostrando perspectivas melhores para os próximos seis meses em relação à pesquisa do mês anterior. O levantamento, com participação de 114 indústrias, mostra que as expectativas são de aumento da quantidade exportada e de incremento da demanda de produtos no mercado interno, das compras de matérias-primas e do número de empregados.
“O ano será um pouco melhor do que 2012”, afirmou Côrte, para quem a capacidade de investimentos do governo, o controle da inflação, a taxa de juros e a geração de empregos, fundamental para a manutenção do consumo, serão determinantes do nível de crescimento da economia. “Temos dois cenários. O normal seria um crescimento de 3%. O melhor, uma alta de 4%, caso o governo retome o nível de investimentos públicos, que tem sido baixo nos últimos anos”, afirmou o presidente da FIESC, lembrando também do efeito retardado das medidas de estímulo à economia tomadas em 2012.
Estoques e produção – A sondagem industrial mostra que, na avaliação dos industriais de Santa Catarina, os estoques ainda estavam acima do desejável no mês de janeiro, mas caíram em relação ao mês anterior. Por outro lado, o indicador de utilização da capacidade instalada efetiva mostrou que o nível de atividade ainda está abaixo do normal para o período. Para Côrte, essa é uma informação importante, porque se o nível de ocupação da capacidade produtiva estiver baixo, o empresário não será estimulado a fazer novos investimentos.
(FIESC, 01/03/2013)