Ipea defende investimentos em Tecnologia da Informação
O Brasil precisa ampliar os investimentos em tecnologias da informação e da comunicação (TICs) se quiser estimular a pesquisa e o desenvolvimento. A opinião consta no boletim Radar do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), do bimestre setembro-outubro, divulgado nesta quinta-feira. Conforme o documento, essas tecnologias contribuem de forma significativa para os ganhos de produtividade em todos os setores da economia e têm importância estratégica para o desenvolvimento do país.
O Brasil precisa ampliar os investimentos em tecnologias da informação e da comunicação (TICs) se quiser estimular a pesquisa e o desenvolvimento. A opinião consta no boletim Radar do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), do bimestre setembro-outubro, divulgado nesta quinta-feira. Conforme o documento, essas tecnologias contribuem de forma significativa para os ganhos de produtividade em todos os setores da economia e têm importância estratégica para o desenvolvimento do país.
De acordo com o Ipea, o setor de TICs é responsável por parcela significativa dos esforços privados em pesquisa e desenvolvimento (P&D). O estudo cita como exemplo os Estados Unidos, onde as empresas desses setores respondem por cerca de 35% do total de P&D realizada por empresas privadas norte-americanas.
O Ipea ressalta que, diante do crescente debate público sobre telecomunicações no Brasil, é de fundamental importância a produção de estudos e análises que possam contribuir para a formulação e implementação de políticas públicas para o setor. Deve-se, para isso, buscar convergência tecnológica com as tendências do mercado global.
O ideal, segundo o Ipea, é saber para onde caminha a fronteira tecnológica do setor para o país alinhar as diferentes políticas públicas na mesma direção. Fator que servirá de apoio determinante para o fortalecimento da produção científica e tecnológica brasileira e para construir vantagens competitivas que permitam ao país ser um ator relevante em nível mundial. O estudo foi produzido pela Diretoria de Estudos e Políticas Setoriais, de Inovação, Regulação e Infraestrutura (Diset) do Ipea.
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