Lançamento do programa TI Maior conta com presença de representantes da SOFTEX
Com o objetivo de estimular o desenvolvimento do setor de software e serviços de tecnologia da informação, o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) lançou, em 20 de agosto, o Programa TI Maior. Durante a cerimônia, o ministro da pasta Marco Antonio Raupp e o secretário de Políticas de Informática, Virgílio Almeida, detalharam as medidas.
Com o objetivo de estimular o desenvolvimento do setor de software e serviços de tecnologia da informação, o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) lançou, em 20 de agosto, o Programa TI Maior. Durante a cerimônia, o ministro da pasta Marco Antonio Raupp e o secretário de Políticas de Informática, Virgílio Almeida, detalharam as medidas. O evento, realizado em São Paulo (SP), contou com as presenças de Rubén delgado e Arnaldo Bacha, respectivamente presidente e vice-presidente executivo da SOFTEX, diretores e gerentes da entidade.
As iniciativas contempladas pelo Programa TI Maior – política aguardada ansiosamente pelo setor – são pautadas por cinco pilares: desenvolvimento econômico e social, competitividade, posicionamento internacional, inovação e empreendedorismo; e produção científica, tecnológica e inovação. Elas incluem também a atração de centros de pesquisa globais, a consolidação de ecossistemas digitais, a certificação do software brasileiro de forma a diferenciá-lo do importado nos processos de compra e a preferência nas compras governamentais para as soluções com tecnologia nacional.
Para o presidente da SOFTEX, Rubén Delgado, as medidas são positivas e deverão de uma forma geral acelerar a criação de novas empresas de base tecnológica com foco em software e serviços de valor agregado, área de expertise da indústria nacional. “É desta forma, como um fornecedor de soluções business to business, que o Brasil poderá se posicionar de forma diferenciada junto aos principais mercados mundiais”, afirma.
A capacitação de jovens para o mercado profissional é uma das diversas ações previstas pelo programa. De acordo com Arnaldo Bacha, vice-presidente executivo da SOFTEX, a expectativa é que com a entrada em vigor desta nova política o quadro alarmante referente ao déficit de profissionais de TI seja revertido. O segundo volume do estudo “Software e Serviços de TI: A Indústria Brasileira em Perspectiva”, publicado pela SOFTEX, apresenta a estimativa de um déficit de 280 mil profissionais assalariados exercendo ocupações mais diretamente relacionadas com software e serviços de TI (PROFSSs) em 2020; isso se as condições atuais de crescimento de receita, produtividade e capacidade de contratação de pessoal forem mantidas.
“É imperativo revermos esse quadro de escassez de mão de obra, pois ele pode vir a ter um custo elevado. Considerando um período de 12 anos (2009 a 2020), avaliamos que a perda da receita líquida possa atingir R$ 115,4 bilhões”, adverte Bacha.