Ministério da Ciência e Tecnologia aprova R$ 8,9 milhões para laboratórios e equipamentos de pesquisa na UFSC
A UFSC obteve 8,9 milhões no último edital do CT-Infra, Fundo de Infraestrutura do Ministério da Ciência e Tecnologia. Os recursos são direcionados a viabilizar compra de equipamentos, implantação, ampliação e modernização de laboratórios de pesquisa em instituições públicas de ensino superior.
A UFSC obteve 8,9 milhões no último edital do CT-Infra, Fundo de Infraestrutura do Ministério da Ciência e Tecnologia. Os recursos são direcionados a viabilizar compra de equipamentos, implantação, ampliação e modernização de laboratórios de pesquisa em instituições públicas de ensino superior.
Entre 10 subprojetos encaminhados pela UFSC à Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), agência do MCT, oito foram aprovados. Os recursos permitirão a implantação do Instituto do Mar e Biodiversidade, do Centro de Pesquisa em Energias Renováveis e Práticas Sustentáveis e do Instituto de Pesquisa em Saúde e Medicina Translacional, entre outros núcleos de grande porte direcionados ao desenvolvimento científico e tecnológico (veja relação de projetos aprovados abaixo).
Para pleitear recursos do CT-Infra, a UFSC parte das necessidades e prioridades especificadas em um plano estratégico pensado por uma comissão para que a Universidade amplie seu perfil de excelência na produção de ciência e tecnologia. Em um segundo momento, um outro grupo é formado por professores dos 11 centros de ensino da UFSC e coordenado pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão, para elaboração do projeto institucional que é encaminhado ao Ministério de Ciência e Tecnologia.
“O CT-Infra é uma das principais fontes de recursos para infraestrutura da pesquisa de grande porte no país. Esperamos que essa linha de financiamento se mantenha com a regularidade que tem apresentado”, destaca o diretor do Departamento de Projetos de Pesquisa, da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão da UFSC, professor Jorge Mário Campagnolo.
Foi a partir de recursos do CT-Infra, por exemplo, que a UFSC montou seu Laboratório Central de Microscopia Eletrônica (LCME). Inaugurado em 2007, o setor reúne cinco supermicroscópios que permitem a observação de estruturas na escala do nanômetro – o bilionésimo de metro (ou um milímetro dividido um milhão de vezes). O projeto de quase R$ 5 milhões foi financiado pela Finep, por meio do CT-Infra (R$ 4,6 milhões) e contou também com recursos da própria universidade (R$ 400 mil).
“Os recursos do CT-Infra mudaram o perfil da produção científica na UFSC”, complementa o professor Campagnolo, lembrando que boa parte dos projetos é elaborada priorizando a visão de compra de equipamento e implantação de laboratórios multiusuários, que permitem o uso por diferentes equipes e integram pesquisadores de diferentes áreas.
Site da Agecom/UFSC