Ministério da Ciência e Tecnologia defende política de segurança cibernética
Ano a ano, cresce o número de pessoas que usam ativamente a internet no Brasil e no mundo. Aumenta também a proporção de compras e transações financeiras virtuais. A necessidade de uma política de segurança para garantir a tranquilidade dos usuários da rede nas relações do cotidiano foi debatida nesta quinta-feira (28) pelo ministro da Ciência e Tecnologia (MCT), Aloizio Mercadante, em Brasília.
Ano a ano, cresce o número de pessoas que usam ativamente a internet no Brasil e no mundo. Aumenta também a proporção de compras e transações financeiras virtuais. A necessidade de uma política de segurança para garantir a tranquilidade dos usuários da rede nas relações do cotidiano foi debatida nesta quinta-feira (28) pelo ministro da Ciência e Tecnologia (MCT), Aloizio Mercadante, em Brasília.
Mercadante participou da I Jornada de Trabalho de Defesa Cibernética, uma iniciativa do MCT em parceria com o Exército Brasileiro. O evento será realizado até amanhã (29), no Quartel General do Exército, e reúne militares das Forças Armadas, autoridades governamentais, representantes de institutos de pesquisa e empresas.
Em sua apresentação, o ministro destacou a necessidade da internet no funcionamento do tráfego aéreo, no trânsito de veículos, no sistema educacional e na distribuição de energia. Segundo ele, é necessário criar medidas de prevenção e instrumentos de defesa dos ataques.
“Enquanto está se vivendo o ataque são necessários instrumentos eficazes, de pronta resposta, cada vez mais sofisticados e que sejam capazes de resistir aos ataques”, disse. Outra necessidade defendida por Mercadante é o restabelecimento eficiente do sistema após os ataques.
Nesta semana, uma comitiva do governo brasileiro esteve no Uruguai para participação do seminário Diálogo Brasil-Uruguai em Ciência, Tecnologia, Inovação e Cultura. A segurança cibernética foi assunto em pauta e bastante discutido.
Na opinião do ministro, no âmbito da América Latina, o Brasil pode ser demandado e ter muito a contribuir no sentido de ajudar a construir mecanismos de defesa. “Muitos países se sentem expostos, vulneráveis, sem os instrumentos adequados e cada vez mais dependentes da internet em todas as áreas de vida. Ela veio para melhorar, mas junto com isso trouxe dificuldades e riscos que precisamos coibir”, concluiu Mercadante.