Ministro Sergio Rezende faz avaliação positiva da 4ª CNCTI
A 4ª Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia (4ª CNCTI), encerrada na sexta-feira (28), em Brasília, cumpriu o seu objetivo de mobilização para discutir temas diversos ligados à área. Essa foi a avaliação positiva do ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, após os três dias do evento, que reuniu mais de três mil pessoas.
A 4ª Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia (4ª CNCTI), encerrada na sexta-feira (28), em Brasília, cumpriu o seu objetivo de mobilização para discutir temas diversos ligados à área. Essa foi a avaliação positiva do ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, após os três dias do evento, que reuniu mais de três mil pessoas.
Para Rezende, além do grande número de participantes, a conferência conseguiu reunir diversos setores da sociedade. “Muita gente e muito representativo. São pessoas dos setores mais importantes: da academia, das universidades, dos centros de pesquisa, das empresas, dos governos federal e estadual”, ressaltou.
O ministro também destacou a qualidade dos debates. “As sessões foram muito densas com discussões profundas e propostas consistentes. Então fechamos a conferência com a sensação de satisfação pela resposta da sociedade brasileira e, com a certeza, de que por conta da conferência, vamos deixar propostas boas e importantes para a Ciência, Tecnologia e Inovação na próxima década”, acrescentou.
A 4ª CNCTI teve a participação de mais de 220 palestrantes, entre eles, especialistas brasileiros e estrangeiros de renome em áreas diferenciadas do conhecimento. O evento ainda registrou a participação de autoridades como o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro da Educação, Fernando Haddad, e de ex-ministros da pasta de C&T.
No total, 3.574 pessoas foram credenciadas no evento. Para o secretário geral da 4ª CNCTI, Luiz Davidovich, as salas sempre cheias, o público motivado e participante mostrou que as pessoas entenderam a importância do debate. Ele também destaca o interesse pelo tema como ficou demonstrado pela procura de informações no portal do evento, “em torno de 40 mil acessos nos três dias de trabalho, cerca 20 por minuto”.
“Ficou muito claro para as pessoas que essa conferência pode ter um papel definidor na política de CT&I pela qualidade das apresentações e das propostas. Isso reflete um novo patamar de maturidade e um novo olhar para o desenvolvimento do Brasil, por meio de uma análise séria sobre a inovação tecnológica do País”, analisou.
As propostas debatidas e apresentadas na 4ª Conferência serão reunidas num documento síntese, por meio de um processo interativo com as entidades participantes. O material será elaborado por uma comissão de redação e poderá ser complementado e analisado por representantes dos setores envolvidos.
Desafio inovação
Um dos temas em discussão, em grande parte das plenárias e das sessões, foi a importância da inovação tecnológica para aumentar a competitividade e alavancar o desenvolvimento do País; uma das bandeiras levantadas também pelo setor industrial, nos últimos anos. O ministro Rezende sustenta que o Brasil ainda enfrenta dificuldades para deslanchar ainda mais por conta de uma a questão histórica e cultural.
Segundo ele, a própria ciência é recente no Brasil. “Começamos a formar os nossos doutores há 30, 40 anos. Se a ciência é nova nas universidades, é muito mais nova nas empresas. O setor empresarial não tem a cultura de investir na pesquisa e na inovação, porque a própria pesquisa demora um pouco para dar resultado e algumas não dão o resultado esperado”, disse.
Rezende observou ainda que esse quadro vem se alterando por conta da Lei da Inovação e da criação da subvenção econômica para as empresas, em que o governo divide com a empresa o risco da inovação, por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCT), do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico(FNDTC), entre outros mecanismos.
Site do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT)