Movimento 100 Open Startups conecta empresas e fundos de investimento a novas startups
A 2ª edição do movimento 100 Open Startups está com inscrições abertas para startups que quiserem participar de uma rede de conexão que envolve 40 grandes empresas, dez fundos de investimento, olheiros e seis grandes programas de empreendedorismo interconectados. É o maior número de grandes empresas já visto em movimentos voltados para startups em todo o mundo. Em Santa Catarina, o projeto conta com o apoio da Rede Catarinense de Inovação (RECEPETI).
A 2ª edição do movimento 100 Open Startups está com inscrições abertas para startups que quiserem participar de uma rede de conexão que envolve 40 grandes empresas, dez fundos de investimento, olheiros e seis grandes programas de empreendedorismo interconectados. É o maior número de grandes empresas já visto em movimentos voltados para startups em todo o mundo. Em Santa Catarina, o projeto conta com o apoio da Rede Catarinense de Inovação (RECEPETI).
Para entrar para o movimento, a startup deve se inscrever, escolher o desafio e a cidade em que deseja participar dos encontros e das avaliações presenciais, que acontecem em 13 capitais de inovação nas cinco regiões do país, nas quais Florianópolis está incluída. As inscrições vão até o dia 31 de agosto pelo site: http://www.openstartups.org.br/.
Neste ano, o “100 Open Startups” parte com dez desafios de inovação propostos pela rede de empresas e de investidores, em áreas como saúde, agronegócios e sociedade da informação. A meta do movimento é identificar 100 startups inovadoras, boas para investimento, na opinião de quem atua no mercado.
“A vibração dos empreendedores ajuda executivos a driblar o desânimo causado pela atual crise econômica, o que é um passo muito importante”, diz Bruno Rondani, engenheiro e mentor do movimento. Ele passou pela Europa e pelos Estados Unidos para desenhar a proposta da iniciativa, que teve a primeira edição no ano passado.
A primeira etapa é a inscrição pela plataforma indicada. A segunda será nas capitais, entre outubro e novembro de 2015, quando as startups serão convidadas para sessões de networking, mentoria e bancas de avaliação junto executivos e investidores. A última etapa do processo será realizada de 23 a 25 de fevereiro de 2016, em São Paulo, durante a Open Innovation Week.
Como funciona
Todos os projetos submetidos pelas startups que se inscreverem serão avaliados por um grupo formado por empresários, investidores e empreendedores. No ano passado, mais de três mil projetos foram avaliados.
As 100 melhores startups poderão se conectar pessoalmente com as grandes empresas participantes do movimento, tais como Grupo Fleury, 3M, Abbott, Natura, IBM, J&J, Estácio e outras. Isso vai acontecer durante a 8ª edição do Open Innovation Week, em fevereiro, em São Paulo.
Para se ter uma ideia, as 100 startups eleitas no ano passado circularam nos corredores do Open Innovation Week com seus pôsteres e convidaram livremente os mais de 400 executivos de grandes empresas presentes a conhecer e discutir suas propostas. Algumas dessas startups obtiveram mais de 20 feedbacks e avaliações dos executivos.
Startups de destaque
Entre as startups que ficaram no “top 100” no ano passado está a Bliive, rede social de colaboração e troca de serviços, criada por uma empreendedora. Hoje com mais de 100 mil usuários, a Bliive recebeu investimento anjo e uma série de prêmios.
Ao lado dela, a Lean Survey, criada por alunos da Poli-USP para desenvolver soluções tecnológicas para pesquisas de opinião. A startup recebeu R$ 300 mil de investimento e, hoje, tem onze clientes.
Por que Open Startups?
Open Startups buscam, a partir da colaboração com grandes empresas, articular novos recursos para o seu desenvolvimento. São startups que trabalham no modelo de inovação aberta (open innovation).
Saiba mais sobre o movimento em: http://www.openstartups.org.br/