MPS.BR comemora três importantes resultados alcançados em setembro
No mês de setembro, o MPS.Br (Melhoria de Processo do Software Brasileiro) comemorou três importantes resultados alcançados. O primeiro deles foi a habilitação da primeira Instituição Implementadora MPS estrangeira. Agora, além das 17 entidades brasileiras possibilitadas a implementar o modelo, a mexicana JPE Consultores SC poderá implementá-lo tanto no Brasil como no exterior.
No mês de setembro, o MPS.Br (Melhoria de Processo do Software Brasileiro) comemorou três importantes resultados alcançados. O primeiro deles foi a habilitação da primeira Instituição Implementadora MPS estrangeira. Agora, além das 17 entidades brasileiras possibilitadas a implementar o modelo, a mexicana JPE Consultores SC poderá implementá-lo tanto no Brasil como no exterior.
A validação da empresa do México ocorreu no âmbito do projeto RELAIS (Rede Latino-Americana da Indústria de Software), que conta com apoio do BID/FOMIN para a sua execução no Brasil, Colômbia, México e Peru. As atuais implementadoras brasileiras habilitadas pela SOFTEX estão localizadas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Santa Catarina, Curitiba, Goiás, Pará, Recife, Espírito Santo e Ceará.
Mais empresas podem fazer parte do grupo de implementadoras. As entidades interessadas devem encaminhar à SOFTEX um documento comprovando ter experiência na melhoria de processos de software, possuir uma estratégia definida de implementação do modelo de referência MR-MPS em empresas que querem adotar o modelo MPS e, também, uma estratégia para seleção, capacitação e manutenção da competência dos membros da equipe de implementação MPS.
Outra novidade foi o lançamento do Novo Guia Geral MPS Serviços, que possibilitou à empresa S2IT, de Araraquara, a obtenção da primeira avaliação MPS-SV/nível G no seu serviço de ‘help desk’. O Guia, considerado complementar ao modelo MPS para Software (MPS-SW), contém a descrição geral do Modelo MPS e detalha o Modelo de Referência MPS para Serviços (MR-MPS-SV), bem como as definições comuns necessárias para seu entendimento e aplicação.
O modelo MPS passou a ter quatro componentes: o novo Modelo de Referência para Melhoria de Processo de Serviços (MR-MPS-SV); o Modelo de Referência para Melhoria de Processo de Software (MR-MPS-SW); o Método de Avaliação MPS (MA-MPS), que permite avaliar implementações nas empresas tanto do MR-MPS-SW quanto do MR-MPS-SV; e o Modelo de Negócio MPS (MN-MPS), que estabelece as regras de negócio no programa MPS.BR.
“O mercado brasileiro é composto por um forte setor prestador de serviços de TI. O modelo MPS-SV vem ao encontro das necessidades desse mercado, tanto para apoiar a melhoria de processos de serviços como para oferecer um processo de avaliação que atesta a aderência das práticas da organização em relação às melhores práticas do setor”, comenta José Antonio Antonioni, diretor de qualidade e competitividade da SOFTEX. Nos últimos anos, houve um aumento expressivo da visibilidade do Modelo MPS e uma crescente aceitação e reconhecimento internacional como modelo de qualidade. A expectativa é que a aceitação pelo mercado do MPS para Serviços seja tão grande ou até maior que a do modelo MPS para Software. O novo Guia Geral MPS Serviços está disponível no link: www.softex.br/mpsbr
Setembro foi encerrado com outro grande resultado: a conquista de 400 Avaliações MPS de Software realizadas. A Sinetic, uma microempresa muito jovem, quem obteve a 400ª avaliação. “Desde o início da construção do projeto de negócio da empresa, os processos de qualidade estavam embarcados em todas as atividades desempenhadas. Dessa forma, a avaliação no Nível G do modelo de referência MR-MPS-SW foi fundamental para a validação de nossa estratégia, indicando o caminho a seguir para alcançar os demais níveis do programa e fortalecer a manutenção do diferencial competitivo que já alcançamos, que é reconhecido por grandes companhias”, revela Ney José Justus Prestes, gerente de Operações da Sinetic.
“Com o modelo MPS, o Brasil passou de importador de tecnologia para desenvolvedor de tecnologia nesta área, por meio de uma ação conjunta da Tripla Hélice (Governo, Indústria e Academia), contribuindo para a alavancagem da inovação e o aumento da competitividade das empresas de software e serviços de TI”, conclui José Antonio Antonioni, Diretor de Qualidade e Competitividade da SOFTEX.