Na era da mobilidade, aplicativos reinam e voz fica irrelevante
Os celulares avançam cada vez mais junto aos consumidores. De acordo com estudo “Opportunity Calling: The Future of Mobile Communications-Take Two”, produzido pela Oracle, com 3 mil consumidores em todo mundo. A pesquisa apura que 43% dos usuários de telefones celulares já substituíram suas câmeras, 34% deixaram o MP3 Player e 24% não usam mais GPS.
Os celulares avançam cada vez mais junto aos consumidores. De acordo com estudo “Opportunity Calling: The Future of Mobile Communications-Take Two”, produzido pela Oracle, com 3 mil consumidores em todo mundo. A pesquisa apura que 43% dos usuários de telefones celulares já substituíram suas câmeras, 34% deixaram o MP3 Player e 24% não usam mais GPS.
No ano passado, essa mesma pesquisa apontava que essa migração aconteceria apenas em 2015. O levantamento constata ainda a explosão de dados – 69% dos usuários globais têm smartphones, sendo que 47% passaram a usar um volume maior de dados. Prova disso é que a a área de aplicativos teve um crescimento explosivo.
De acordo com a pesquisa, 55% dos entrevistados baixaram um aplicativo gratuito e 25% pagaram por um software para o celular. Além disso, a demanda por aplicativos está se expandindo dos celulares para outros dispositivos móveis, especialmente, para os tablets: 57% dos participantes do estudo já têm um tablet ou planejam adquirir um nos próximos 12 meses, embora essa tecnologia ainda esteja sendo adotada gradativamente.
Não por acaso, de acordo com a IDC, nos últimos três anos cerca de 300 mil aplicativos móveis foram baixados mais de 10,9 bilhões de vezes. O crescimento na adoção de dispositivos móveis, no entanto, não reduziu a preocupação com segurança. Mesmo utilizando mais funções de seus celulares, 68% dos entrevistados disseram não confiar ou não ter certeza quanto à segurança das informações transmitidas ou armazenadas em seus aparelhos.
Explosão de dados exige mudanças
Apesar disso, mais consumidores continuam utilizando seus celulares nos processos de compra: 30% fazem comparações de preços de produtos usando o celular, ao passo que 24% consultam opiniões de clientes e 14% escanearam um código QR (código de barras em 2D) de um anúncio ou artigo. No entanto, quando se trata de comprar pelo telefone, 84% dos entrevistados preferem fazer suas compras nas lojas.
“O ponto claro desta pesquisa é que os smartphones estão se tornando o equipamento mais importante dos usuários”, afirma Arturo Pereira, diretor de marketing e desenvolvimento de negócios da unidade de comunicação da Oracle para a América Latina. Alguns exemplos: o estudo indica que 84% dos entrevistados disseram que seus provedores de serviços móveis fazem um bom trabalho.
Mas 54% afirmam que estes provedores não conseguem lhes fornecer as ferramentas necessárias para que eles gerenciem o uso mensal que fazem do serviço. Em relação aos planos, apenas 8% têm planos de dados familiares, e 31% estariam interessados em adquirir um. Outro ponto: embora pareçam satisfeitos, 74% dos usuários disseram que trocariam de provedor, se o concorrente oferecesse preços melhores.
Pereira lembra que a tendência de crescimento no uso de mobilidade vai exigir mudanças em várias frentes. Os provedores de serviços precisarão se adaptar às necessidades deste novo cliente, que não usa mais apenas voz e SMS. “Com mais e mais equipamentos e serviços sendo agregados à rede, os provedores precisam se preparar para crescer e competir em um ambiente mais complexo. Eles precisarão continuar trabalhando para garantir redes e sistemas de back-end escaláveis, seguros e abertos aos desenvolvedores”, prevê.
Do ponto de vista das corporações, o cuidado não deve ser menor, uma vez que as expectativas dos usuários em relação aos serviços móveis em breve se estenderão também aos aplicativos corporativos. “É importante conhecermos o mercado de mobilidade, uma vez que nossa experiência demonstra que 50% das adoções de soluções corporativas começam com os clientes”, completa.
Fonte: Convergência Digital