Na Finlândia, FIESC encaminha termo de cooperação com universidade
O ensino básico articulado com a educação profissional, o maior número de aulas práticas e o investimento na formação de professores são alguns dos elementos que tornam o modelo educacional da Finlândia referência no mundo. O País europeu, que tradicionalmente ocupa posições invejáveis no ranking do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA), investe na aprendizagem contínua ao longo da vida e na educação para o mundo do trabalho.
O ensino básico articulado com a educação profissional, o maior número de aulas práticas e o investimento na formação de professores são alguns dos elementos que tornam o modelo educacional da Finlândia referência no mundo. O País europeu, que tradicionalmente ocupa posições invejáveis no ranking do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA), investe na aprendizagem contínua ao longo da vida e na educação para o mundo do trabalho.
Estas experiências foram vistas pela equipe da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) entre os dias 7 e 9 de abril. Em visita à Finlândia, o grupo conheceu mais sobre as reformas educacionais promovidas pelo País. Um dos pontos destacados por profissionais da Tavastia Vocational College é a ampliação cada vez maior dos treinamentos de ordem prática. Alguns cursos chegam a ter 85% de atividade prática. Hoje, mais de 50% dos estudantes de ensino médio optam pela educação profissional, relação que era muito menor até alguns anos atrás.
A diretora de treinamento na Universidade Hämeenlinna de Ciências Aplicada da Finlândia, Seija Mahlamäki-Kultanen, destaca que o enfoque na aprendizagem ao longo da vida e na educação para o mundo do trabalho têm sido fundamentais para o País. A equipe da FIESC esteve reunida com lideranças educacionais para estabelecer um memorando de entendimentos para a transferência de conhecimentos e tecnologias. A parceria foi firmada com a Hamk – University of Applied Sciences.
Nesta quarta-feira (9), na cidade de Lahti, a comitiva visitou a National Skills Competition, uma espécie de olimpíada de estudantes das últimas séries do ensino fundamental, e participaram do seminário Work based Learning as a Practice in Vocational Education and Training. O evento abordou questões sobre educação profissional, os avanços da União Europeia nesta área e a estreita relação com o setor industrial para a definição de currículos e competências. Os modelos de articulação entre educação básica e profissional utilizados na Holanda e em Singapura também integraram a pauta do encontro.
Integram a comitiva a coordenadora do Movimento A Indústria pela Educação, Leocádia Macagnann, o diretor de operações do SENAI, Antônio Carradore e a gerente de educação do SESI, Maria Tereza Paulo Hermes Cobra. A visita técnica se encerra na Polônia, no dia 11 de abril, com reunião no Ministério da Educação. A equipe conhecerá a reforma curricular do País que ganhou posições no PISA nas últimas avaliações, depois de ter investido em educação básica, aumento da educação pré-escolar compulsória, redução do ciclo primário e introdução de ciclo intermediário entre o ginasial e o ensino médio (junior high) e formação de professores.