Os produtos de alta tecnologia nas exportações brasileiras cresceram 94% entre 2000 e 2007, saltando de 5.935 milhões para 10.241 milhões de dólares. No entanto, estes produtos estão perdendo espaço na pauta de exportações, uma vez que o total de exportações de produtos industriais cresceu 191%.
Os produtos de alta tecnologia nas exportações brasileiras cresceram 94% entre 2000 e 2007, saltando de 5.935 milhões para 10.241 milhões de dólares. No entanto, estes produtos estão perdendo espaço na pauta de exportações, uma vez que o total de exportações de produtos industriais cresceu 191%. Considerando este cenário, o Relatório de Avaliação do Plano Plurianual 2008-201 (exercício 2009) destaca a necessidade de se elevar à competitividade da economia com inovação tecnológica e utiliza como indicadores dados do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) relativos aos números de depósitos de patentes de residentes no País.
De acordo com interpretação do relatório, a quantidade de pedidos de patentes tem alta correlação com os esforços em P&D. Deste modo, a aferição deste indicador é boa aproximação para a medida de força aplicada à inovação, tanto de produtos quanto de processos.
O relatório considera que para elevar competitividade com inovação, o caminho está, em linhas gerais, no fomento a ampliação do setor produtivo em P&D, no fortalecimento do controle da qualidade dos bens e serviços produzidos no país e na redução da vulnerabilidade do sistema de propriedade intelectual.
Na apresentação do relatório, o Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, explica que, enquanto a estratégia do PPA 2004-2007 estava centrada no fortalecimento do mercado de consumo, o atual (2008-2011) incorpora políticas que sustentam a perspectiva de continuidade do crescimento econômico. Estas políticas estão voltadas para o aumento do investimento (via Programa de Aceleração do Crescimento) e ampliação do acesso à educação.
INPI