Pesquisa mostra um panorama sobre o frete no e-commerce brasileiro
O e-commerce brasileiro cresce a uma média anual na faixa de 30%, inserindo cada vez mais consumidores no ambiente virtual de vendas e gerando oportunidades para empresas de todos os portes. Mas além da euforia no mercado com estes resultados, há uma preocupação constante dos consumidores: a segurança na gestão da entrega dos produtos, incluindo a percepção sobre prazos e custo do frete.
O e-commerce brasileiro cresce a uma média anual na faixa de 30%, inserindo cada vez mais consumidores no ambiente virtual de vendas e gerando oportunidades para empresas de todos os portes. Mas além da euforia no mercado com estes resultados, há uma preocupação constante dos consumidores: a segurança na gestão da entrega dos produtos, incluindo a percepção sobre prazos e custo do frete.
Para entender de que forma as lojas virtuais, plataformas e transportadoras atuam no mercado, a Axado, empresa de TI que atua na gestão de fretes para o e-commerce, disponibiliza a pesquisa “Panorama sobre o frete no e-commerce”, envolvendo dados próprios e também um estudo da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABCOMM). A pesquisa aponta, por exemplo, o amplo predomínio do uso dos Correios frente a outras opções de transporte por parte das lojas.
Ao todo, 93% dos e-commerces brasileiros utilizam os serviços dos Correios para entregar seus produtos, enquanto 35% também utilizam transportadora privada e apenas 13% contam com frota própria. Entre o portfólio dos Correios, o mais utilizado é o PAC (89%), seguido pelo Sedex (84%) e pelo e-Sedex (49%). A pesquisa mostra também que apenas 23% das lojas virtuais utilizam diferentes transportadoras por região. “Estes dados revelam que muitas empresas ainda não perceberam o potencial que alternativas de transporte para entregas mais localizadas podem fazer em determinadas campanhas. Com mais opções, o prazo de entrega pode ser menor, assim como o preço do frete”, analisa Guilherme Reitz, diretor executivo da Axado.
Gateway de fretes – O diferencial levantado pela pesquisa é o nível de integração das plataformas do país a um gateway de fretes, que permite ao lojista implementar diversas tabelas de frete e oferecer as melhores opções aos clientes, como campanhas de entrega grátis. Das 40 plataformas ouvidas pelo estudo, 30% estão integradas a um gateway de fretes e 17,5% integram mediante pagamento pelo serviço, enquanto a maioria, 52,5%, apenas calcula internamente o frete. “Esta parcela importante que utiliza outras transportadoras mostra preocupação em ter uma estratégia para a gestão de fretes. Isso ajuda a reduzir custos e aumenta a qualidade dos serviços prestados”, aponta Reitz.