Plano Nacional de IoT pretende trazer mais segurança para as telecomunicações
A Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) é a rede de todos os objetos que se comunicam e interagem de forma autônoma, via internet. Isso permite o monitoramento e o gerenciamento desses dispositivos via software para aumentar a eficiência de sistemas e processos, habilitar novos serviços e melhorar a qualidade de vida das pessoas.
A Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) é a rede de todos os objetos que se comunicam e interagem de forma autônoma, via internet. Isso permite o monitoramento e o gerenciamento desses dispositivos via software para aumentar a eficiência de sistemas e processos, habilitar novos serviços e melhorar a qualidade de vida das pessoas.
As aplicações são diversas e incluem desde o monitoramento de saúde e a automação industrial até o uso de dispositivos pessoais conectados. Estima-se que já existam mais de 15 bilhões de aparelhos conectados em todo o mundo, incluindo smartphones e computadores. A previsão é que, em 2025, esse número possa atingir 35 milhões de equipamentos.
O Plano Nacional de Internet das Coisas, em construção pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a consultoria McKinsey, pretende ser um importante instrumento para dar segurança para o setor telecomunicações. “Não haverá IoT se não houver telecomunicações”, afirmou o secretário de Política de Informática do MCTIC, Maximiliano Martinhão, no Painel Telebrasil 2017 nesta quarta-feira (20).
“Hoje, precisamos construir um ambiente em que as operadoras tenham condições, tenham interesse e tenham retorno para o seu investimento, para investir nesse segmento. O Plano Nacional de IoT tem essa função, contemplando todas as partes envolvidas”, acrescentou o secretário.
Na avaliação do presidente da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil) e do Grupo Algar, Luiz Alexandre Garcia, a construção de um ambiente positivo de IoT no país passa pela criação um arcabouço de regras que leve em consideração os preceitos dessa nova tecnologia. Para ele, é preciso começar de “uma folha em branco”.
Um ponto levantado pelo presidente da Nokia do Brasil, Luis Tonisi, é que a regulamentação da Internet das Coisas deve considerar as experiências positivas e negativas de outras nações.
Recursos
Dados apresentados pelo secretário Maximiliano Martinhão apontam que o setor de IoT deve movimentar no Brasil, até 2025, entre US$ 50 bilhões e US$ 200 bilhões – no mundo todo, o valor deve chegar a US$ 11 trilhões. Para o presidente da Ericsson do Brasil, Eduardo Ricotta, o desafio da indústria brasileira é conseguir gerar receita com soluções de Internet das Coisas.
Fonte: Portal Agência ABIPTI, com informações do MCTIC