Plataforma de venda online e gestão para pequenos negócios, Kyte, cresce 285% desde o começo da pandemia
A necessidade de digitalização dos pequenos comércios tem acelerado o crescimento da startup Kyte, que desenvolve plataforma de vendas e gestão para este perfil de empresas e expandiu 285% desde o início da pandemia, há um ano e meio. Atualmente, quase 30 mil negócios em 145 países usam o usando o app criado pela empresa, fundada em Florianópolis em 2017.
A estratégia agora é investir na integração para vendas por meio de redes sociais e expandir o aplicativo para as plataformas web e tablet. Em 2020, a empresa aumentou seu faturamento em 331% e o objetivo é repetir os resultados em 2021. Segundo o CEO Guilherme Hernandez, o foco da empresa é democratizar o acesso a ferramentas digitais, trazendo para o celular recursos que antes só eram encontrados em softwares mais complexos.
“Percebemos que os vendedores autônomos e pequenos comerciantes tinham a necessidade de contar com um sistema simples para a gestão dos seus negócios”, comenta o CEO da Kyte, Guilherme Hernandez.
Com esse foco, a empresa viveu um boom durante a pandemia, quando 73,4% das PMEs brasileiras passaram a vender produtos ou serviços na internet, segundo pesquisa da Serasa Experian. Nesse período, o Brasil registrou mais de 2,6 milhões de novos Microempreendedores Individuais (MEIs), grande parte deles voltados ao comércio, de acordo com o Sebrae.
Além do aumento no número de usuários, o volume de vendas feitas pelos comerciantes também cresceu exponencialmente: em julho, foram registradas 4,5 milhões de vendas na plataforma, 200% a mais do que no mesmo período de 2020. No total, mais de 50 milhões de vendas já foram registradas no aplicativo, sendo 25 milhões delas apenas neste ano.
No início de 2021, a Kyte fechou sua primeira rodada de investimentos, no valor de R$5,5 milhões, com recursos da DGF Investimentos e dos fundos Caravela Capital e Honey Island Capital. A equipe de colaboradores também aumentou, passando de 18 para mais de 40 pessoas.
“Muitas pessoas baixam o aplicativo apenas para utilizar o catálogo como lojinha virtual, mas acabam encontrando outros recursos que os ajudam a aumentar suas vendas e organizar seu negócio. Acreditamos que essa digitalização não vai regredir, ainda mais considerando que o aplicativo também é adequado para quem possui um modelo de vendas híbrido, transitando entre o online e o presencial”, analisa Guilherme.
*Fonte: SC Inova