Primeiro “drone aquático” do Brasil teve subsídio da FAPESC e da FINEP
Por mais distantes que sejam, o Lago Paranoá, em Brasília, a Costeira do Pirajubaé, em Florianópolis, e a Bahia da Guanabara, no Rio de Janeiro, têm algo em comum: suas águas foram monitoradas por embarcações construídas com auxílios financeiros do governo estadual e federal, por meio do programa TECNOVA, que
Por mais distantes que sejam, o Lago Paranoá, em Brasília, a Costeira do Pirajubaé, em Florianópolis, e a Bahia da Guanabara, no Rio de Janeiro, têm algo em comum: suas águas foram monitoradas por embarcações construídas com auxílios financeiros do governo estadual e federal, por meio do programa TECNOVA, que recebeu recursos da FINEP (Financiadora de Estudo e Projetos) e da FAPESC (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina).
Além de identificar poluentes, os barcos carregam equipamentos capazes de mapear a topografia subaquática e executar outras tarefas sem condutores, pois se enquadram na categoria VANTNA (Veículo Aquático Não-Tripulado de Navegação Autônoma). Isso é particularmente bom quando pessoas precisam se molhar para, por exemplo, medir a vazão da água de rios em pontos específicos. E é para que este fim que os “drones aquáticos” da empresa Roaz serão orientados.
“Há muitas demandas que sequer imaginávamos, entre elas as da ANA e das empresas que prestam serviços a ela”, disse o engenheiro Roberto Böell Vaz, referindo-se aos pedidos que recebeu durante o Fórum Mundial da Água, maior evento global sobre o tema, promovido em março na capital federal. O convite para mostrar o veículo no Fórum decorreu do Prêmio Mútua de Empreendedorismo, entregue em 2016 pela seguradora ao projeto Roaz. (Assista ao vídeo produzido pela Mútua sobre o veículo em https://www.youtube.com/watch?v=OE6wPTFAZew ).
Para Brasília, Vaz e o administrador de empresas João Roberto Golfetto levaram o terceiro e menor modelo do veículo, com 1,65m de extensão. O barco foi levado de um estande ao Lago Paranoá para um teste e chamou atenção até da Rede Globo (ver reportagem em https://drive.google.com/file/d/19y21dWADYktZoGOE3EjIl5yX26ZTJxEH/view ).
As versões anteriores do Roaz tinham 5,2 m – a primeira, financiada pelo programas Sinapse da Inovação – e 2,8m – feita também com recursos da FAPESC mas também da FINEP, por meio do TECNOVA. “Sentimos a necessidade de diminuir o tamanho dos barcos e de atualizar a plataforma do software de controle, que antes era no computador, hoje é num tablet e futuramente será no celular”, explica o engenheiro, que também trabalha na UDESC. Parte dos seus rendimentos bem como os do sócio, Golfetto, vem se juntando aos investimentos estaduais para aperfeiçoar os drones aquáticos.
Fonte: Coordenadoria de Comunicação da FAPESC