Programa Tecnova 3, voltado para inovação em empresas, está com inscrições abertas até 27 de maio
Criada em 2018, a Payface, startup de Florianópolis pioneira em pagamento por reconhecimento facial no Brasil, encontrou no Programa Tecnova apoio financeiro para levar sua tecnologia para pequenos e médios negócios. Com o fomento do Governo do Estado, via edital da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), a startup associada à ACATE desenvolveu um sistema de gestão de cartões próprios para que pequenas e médias empresas pudessem fornecer aos clientes um pagamento integrado ao reconhecimento facial. Hoje, a tecnologia da startup está presente em 1,5 mil pontos de venda de varejo em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Goiás.
Segundo o CEO da Payface, Eládio Isoppo, o projeto desenvolvido com apoio do Programa Tecnova permitiu um amadurecimento da tecnologia criada pela startup, assim como testar a solução na prática. Entre os clientes da startup catarinense estão redes varejistas, restaurantes, supermercados, lojas de conveniência, cabeleireiros e redes de beleza. A empresa também lançou uma operação no programa global da Mastercard, intitulado Biometric Checkout Program, cujo objetivo é estabelecer as bases para um protocolo internacional de pagamentos por biometria.
A Payface está entre as 80 empresas com sede em Santa Catarina que foram beneficiadas pelas duas edições do Tecnova. Atualmente o edital 11/2024, do Programa Tecnova 3 está aberto, com possibilidade de envio de projetos até o dia 27 de maio. Serão mais de R$ 30 milhões em recursos para apoiar projetos para o desenvolvimento de produtos, bens e serviços e processos inovadores em todas as mesorregiões catarinenses.
Confira o edital completo aqui!
Podem participar micro, pequenas e médias empresas, que faturaram de zero a R$ 16 milhões em 2023. O Programa Tecnova 3 irá selecionar até 60 projetos para apoiar financeiramente. Em 2024, além do valor de subvenção econômica principal, cada empresa deverá solicitar, obrigatoriamente, recursos de R$ 75 mil para investir em aceleração e R$ 27 mil para utilizar em projetos de internacionalização.
Os projetos submetidos devem solicitar valores de, no mínimo, R$ 477 mil e, no máximo, R$ 702 mil – esses valores contemplam os recursos de aceleração e de internacionalização. As empresas beneficiadas darão um percentual mínimo de contrapartida, de acordo com a sua receita operacional bruta em 2023.
Foto: Caroline Costa/Fapesc
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