Programas de incentivo à inovação ganham reforço
Como a inovação tem sido a tônica nas empresas, micro e pequenos empresários que se preocupam com o tema passam a ter mais um programa de incentivo à disposição, o SebraeTec.
Lançada dia 19 de outubro pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a iniciativa vai disponibilizar R$ 85 milhões em 2011 para o desenvolvimento de produtos, serviços e processos inovadores, diz Edson Fermann, gerente de inovação do Sebrae Nacional. A meta é atender 12 mil empresas por ano.
Como a inovação tem sido a tônica nas empresas, micro e pequenos empresários que se preocupam com o tema passam a ter mais um programa de incentivo à disposição, o SebraeTec.
Lançada dia 19 de outubro pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a iniciativa vai disponibilizar R$ 85 milhões em 2011 para o desenvolvimento de produtos, serviços e processos inovadores, diz Edson Fermann, gerente de inovação do Sebrae Nacional. A meta é atender 12 mil empresas por ano.
Além do SebraeTec, existem outros programas de incentivo a micro e pequenas empresas, como os da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia. Só o programa Subvenção Econômica, mantido pela instituição, disponibilizou R$ 500 milhões em 2010.
“Avaliamos se o produto vai gerar lucro”, afirma o superintendente da instituição, Murilo Azevedo Guimarães.
Para os paulistas, há ainda o Fundo Estadual de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcet), da Secretaria de Desenvolvimento, que distribuiu até R$ 10 milhões em linhas de crédito para projetos inovadores em 2009, segundo o secretário da pasta, Luciano Almeida.
Resultados
Apesar da oferta, há quem avalie que os programas são restritos. Roberto Nicolsky, diretor da Sociedade Brasileira Pró-Inovação Tecnológica (PROTEC), ressalta que boa parte deles privilegia apenas itens com alta carga de inovação. “Só os extremamente sofisticados são aprovados”.
Como o amortecedor para bicicleta de competição produzido pela ProShock. Para desenvolvê-lo, a empresa recorreu ao Funcet em 2007 e recebeu cerca de R$ 700 mil, destaca o gestor de marketing Carlos Ghiraldelli, 31.
Com subsídio de R$ 2 milhões da Finep, o dono da Zelus (de serviços para a indústria farmacêutica), Mario Moffa, 61, está desenvolvendo um remédio para o diabetes tipo 2. “A meta é aumentar o faturamento”.
“Já temos clientes interessados em comercializar o nosso produto”, conta Antônio Francisco Júnior, 52, proprietário da Atonus Engenharia de Sistemas, sobre o scanner tridimensional.
Cerca de R$ 500 mil foram subsidiados pelo Funcet para executar o projeto. “A intenção é passar de pequena para média empresa”, completa Francisco Júnior.
Folha de S. Paulo