Projeto implementa aulas de programação de computadores em escola municipal de Florianópolis
Nesta terça-feira (17) alunos do 7º ano da Escola Básica Municipal Luiz Cândido da Luz, no bairro Vargem do Bom Jesus, em Florianópolis, realizaram a primeira aula do ensino de programação de computadores no contraturno escolar. São 18 alunos no contraturno da manhã e 18 alunos no contraturno da tarde, selecionados após um teste de nivelamento. Heitor Espíndola, de 13 anos, é um dos adolescentes que ingressou no curso. Desde pequeno é interessado em jogos de computador.
Nesta terça-feira (17) alunos do 7º ano da Escola Básica Municipal Luiz Cândido da Luz, no bairro Vargem do Bom Jesus, em Florianópolis, realizaram a primeira aula do ensino de programação de computadores no contraturno escolar. São 18 alunos no contraturno da manhã e 18 alunos no contraturno da tarde, selecionados após um teste de nivelamento. Heitor Espíndola, de 13 anos, é um dos adolescentes que ingressou no curso. Desde pequeno é interessado em jogos de computador.
“Sempre gostei de usar o computador da minha mãe para ver os jogos, mas não me contentava só com isso. Queria ir além. Fui crescendo e aprendendo mais por curiosidade. Agora com esse projeto, vou poder realizar meu sonho de programar e trabalhar com tecnologia”, conta Heitor.
As aulas são ministradas todas as terças-feiras, às 11h e às 13h30, com duração de uma hora, no laboratório de informática da escola. Após as aulas, eles têm acesso ao ambiente online disponibilizado pela I Do Code, para realizar atividades. A iniciativa é da Prefeitura de Florianópolis em parceria com a Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE), a empresa associada I Do Code, o movimento Code For Floripa, o Seinflo e a ACIF. O programa tem duração de um ano, dividido em quatro módulos.
“Para que a nossa Ilha do Silício ganhe em capacidade humana, é fundamental investirmos no ensino das nossas crianças e adolescentes. Permitir que eles tenham contato com essa área que gera tantas oportunidades em nossa cidade. No que depender da nossa gestão, iremos incentivar cada vez mais esse importante setor”, afirma o prefeito Gean Loureiro.
Antonio Gonzaga, diretor da Vertical Educação da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE), reforça que todos os participantes envolvidos nesta iniciativa – representantes da prefeitura e da própria ACATE – estão desenvolvendo o projeto pela satisfação de ensinar o idioma do futuro, a lógica da computação, abrindo infinitas possibilidades para essas crianças. "Também chama atenção que apesar de o mundo da tecnologia ainda ser muito masculino, as meninas foram maioria entre os alunos interessados em aprender programação. Acho que isso dá um horizonte muito legal para uma equidade de gênero no setor tecnológico de Florianópolis, uma transformação que está acontecendo aos poucos", destaca Gonzaga.
Ao final de cada módulo, os alunos apresentarão projetos práticos desenvolvidos a partir do aprendizado nas aulas. Também haverá visitas e palestras a instituições e empresas do ecossistema de inovação de Florianópolis.
“Destaco que o método de ensino é lúdico e utiliza as plataformas mais modernas disponíveis hoje para o ensino de jovens como o Scratch do MIT, considerando jogos e aplicações próximas ao dia a dia dos alunos. No final deste ano, faremos uma avaliação desses primeiros meses, fazendo ajustes para ampliar o programa. No ano que vem, buscaremos recursos para ampliar o programa para mais escolas e, se tudo der certo, em breve todas as escolas da rede municipal poderão receber essa iniciativa super inovadora”, conta o Superintendente municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcus Rocha.
Após terminar o programa de um ano, a Prefeitura vai incentivar o empreendedorismo, promovendo hackathons e outros eventos. Além disso, os alunos que quiserem começar a trabalhar como jovens aprendizes serão inseridos nas empresas de tecnologia de Florianópolis.