Projetos selecionados pelo Sinapse começam a sair do papel
Para os vencedores do programa Sinapse da Inovação anunciados no dia 8 de janeiro, os próximos meses serão de muito trabalho: até meados de fevereiro as equipes devem criar suas empresas, e em março tem início o processo de pré-incubação. Durante seis meses os empreendedores receberão acompanhamento e capacitações para alavancar seus negócios e desenvolver ao máximo seus produtos ou serviços.
Para os vencedores do programa Sinapse da Inovação anunciados no dia 8 de janeiro, os próximos meses serão de muito trabalho: até meados de fevereiro as equipes devem criar suas empresas, e em março tem início o processo de pré-incubação. Durante seis meses os empreendedores receberão acompanhamento e capacitações para alavancar seus negócios e desenvolver ao máximo seus produtos ou serviços.
Dos 100 projetos selecionados na Operação-SC-IV, 36% dos projetos têm relação com Tecnologias da Informação e Comunicação. Em segundo lugar, vem a área da Tecnologia Social, seguida de Biotecnologia, Mecânica e Mecatrônica e Eletrônica, empatadas com 10% cada uma. 9% dos projetos aprovados são da área de Materiais, e 5% de Gestão. Design e Nanotecnologia reuniram, cada uma, 4% do total de projetos.
Quanto aos setores da economia mais explorados, Saúde ficou em primeiro lugar, sendo o âmbito de 18% dos projetos selecionados. Em seguida vem Meio Ambiente, com 14%, Bens de Capital, com 13%, e Agroalimentar, com 11%. Os setores menos procurados pelos empreendedores foram Celulose e Papel, Móveis e Madeira e Cerâmica, com 1% cada um.
Não só a diversidade dos projetos, mas também a qualidade e a potencialidade para se transformar em negócio das propostas chamou a atenção dos 80 avaliadores. De acordo com Antônio Rogério de Souza, coordenador do Programa na Fundação CERTI, o nível dos projetos cresceu em relação aos anos anteriores.
Desde o seu lançamento, em 2008, até a terceira edição, em 2012, o Sinapse da Inovação levou à criação de 189 empresas, as quais geraram 600 novos empregos diretos e arrecadaram mais de R$ 5 milhões em impostos em 2012. Na edição atual, pelo menos 1,2 mil pessoas receberam capacitação ao longo do programa. O Sinapse é pioneiro e um dos únicos com esse modelo no país.
Dentro de Santa Catarina, destaca-se também pela descentralização regional. Nesta 4ª operação, 31 municípios, de todas as mesorregiões do estado, serão contemplados com os recursos oferecidos pelo programa. Florianópolis é a cidade que mais aprovou propostas, com 27% do total. Em segundo lugar está Joinville, com 13%, e em terceiro Lages, com 7%. Um total de 16 municípios têm 1 projeto selecionado pelo programa.
Para o secretário da SDS, Paulo Bornhausen, o programa contribui para o fortalecimento de uma nova economia em Santa Catarina. “O Sinapse da Inovação soma-se às demais ações do governo estadual para consolidar e a nova economia catarinense, cujo motor é a inovação e o espírito empreendedor do nosso Estado”, avalia.
Nesse sentido, o Prof. Sebastião Iberes Lopes Melo, presidente em exercício da FAPESC (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina), salienta que o Sinapse “é um vetor para o desenvolvimento econômico e sustentável de Santa Catarina, bem como para a melhoria da qualidade de vida dos residentes deste estado”.
Vale lembrar que este programa do governo estadual foi executado pela Fundação CERTI a pedido da FAPESC, com apoio do Sebrae/SC,
e visa identificar ideias inovadoras e com potencial de se tornarem negócios de sucesso.