Secretário do MCTI afirma que desafio é difundir a importância da CT&I
Durante participação no Seminário Internacional em Estruturas em Aço, Ensino e Pesquisa Científica e Tecnológica, na última semana, o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTI, Alvaro Prata, afirmou que os gestores públicos, empresários e pesquisadores devem encarar o desafio de ampliar a percepção da sociedade sobre a importância do investimento em tecnologia, sobretudo em setores estratégicos para a economia.
Durante participação no Seminário Internacional em Estruturas em Aço, Ensino e Pesquisa Científica e Tecnológica, na última semana, o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTI, Alvaro Prata, afirmou que os gestores públicos, empresários e pesquisadores devem encarar o desafio de ampliar a percepção da sociedade sobre a importância do investimento em tecnologia, sobretudo em setores estratégicos para a economia.
“Nós, do governo federal, vamos buscar, cada vez mais, dar as respostas que a sociedade precisa. Mas é preciso também que todos coloquemos no nosso colo aquela parte que nos compete. Como é que eu posso ajudar a resolver o problema? Esse exercício deve ser feito individual e coletivamente“, recomendou o Prata.
A diretora do Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA), Catia Coelho, apontou que o atual momento da economia brasileira gera “infinitas oportunidades” para o setor, mas lançou um alerta. “O momento é agora. Se a nossa educação não se mobilizar, vamos importar engenheiros da China. Então, é a nossa hora de investir e pensar na questão da sustentabilidade. Nossa indústria opera abaixo da capacidade”, afirmou.
Segundo ela, as décadas de 1980 e 1990 foram perdidas para a engenharia e para a arquitetura brasileiras. De acordo com o presidente da Coordenação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Curso Superior (Capes), Jorge Almeida Guimarães, iniciativas como a do seminário, que terminou na última sexta-feira (5), devem servir como “balcão de ideias” para subsidiar a elaboração de editais específicos ou a programas de fomento à indústria nacional de estruturas.
“Estamos longe de ter a massa crítica que precisamos. O Brasil tem hoje 1,4 doutor para cada mil habitantes”, afirmou. “A princípio, nós planejamos chegar em uma meta de ter seis [por mil], que é o padrão de Canadá e Austrália, embora ainda distante dos Estados Unidos e da Alemanha”, concluiu.
Fonte: Agência CT&I