Softex e Fundación Sadosky, da Argentina, firmam acordo de cooperação na área de TI
A Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex) e a Fundación Sadosky, instituição público privada argentina focada no incentivo ao setor de Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), anunciam a assinatura de um acordo de colaboração.
A Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex) e a Fundación Sadosky, instituição público privada argentina focada no incentivo ao setor de Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), anunciam a assinatura de um acordo de colaboração.
O convênio foi firmado na tarde de hoje, 9, em Buenos Aires, por Ruben Delgado, presidente da Softex, e pelo Ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação Produtiva da Argentina, Lino Barañao, no pavilhão Brasil IT+ na Tecnópolis 2013, a maior mostra científico-tecnológica da América Latina que será realizada até o final do mês de novembro na Argentina. A solenidade contou com as participações de Virgílio Almeida, Secretário de Política de Informática do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI/Sepin); e de Alejandro Ceccato, Secretário de Articulação Científica e Tecnológica (MINCyT).
O Acordo de Cooperação Científico e Tecnológico assinado prevê, entre outras iniciativas, o mapeamento das áreas de expertise em Tecnologia da Informação de ambos os países, abrangendo tanto as pesquisas na academia como nas empresas. O fomento de negócios e parcerias, o estímulo ao intercâmbio tecnológico e a realização de uma série de ações conjuntas para o desenvolvimento de recursos humanos qualificados são outros exemplos de ações contempladas no âmbito do acordo. A estratégia colaborativa prevê, ainda, a troca de informações e de know-how, bem como no estabelecimento de parcerias entre companhias argentinas e brasileiras para o desenvolvimento de soluções e serviços conjuntos, condução de pesquisas e estímulo à inovação, e até mesmo a promoção de joint-ventures.
As negociações para a assinatura desse convênio tiveram início em julho, quando a Softex levou à Tecnópolis uma delegação de nove empresas de software e serviços de TI para a apresentação de suas soluções e promoveu o workshop “Una Vision da la indústria de TIC”, com o objetivo de avaliar as oportunidades de negócios nessa indústria tanto no Brasil como na Argentina.
“Esse acordo ocorre como parte da estratégia maior de cooperação e integração tecnológica do Mercosul estabelecida pelo Governo Federal. Nós não entendemos a Argentina como um concorrente nesse segmento, mas como um importante parceiro, já que os países possuem muitas similaridades no setor de software e serviços de TI. Em nossa visão, como estratégia para ampliar a competitividade global das organizações de ambos os países, negócios futuros podem e devem ser trabalhados de forma colaborativa, incluindo a prospecção de novos mercados-alvo na América Latina, na Europa e na Ásia e a atuação em novos nichos”, avalia Ruben Delgado, presidente da Softex.
Nos últimos anos, a Argentina vem experimentando um desenvolvimento significativo e sustentado de sua indústria de software e serviços de TI, que tem procurado responder ao desafio da crescente demanda interna e também buscado se inserir de forma mais competitiva como um player global. As exportações respondem atualmente por mais de 25% do faturamento total do setor.
Embora fortemente concentrados na cidade de Buenos Aires, há importantes conglomerados de software e serviços de TI em diferentes polos, grupos e instituições regionais em províncias de todo o país, tais como Santa Fé, Córdoba, Mendoza, San Luis, San Juan, Salta, Jujuy, Tucumán, Chaco, Corrientes, Entre Ríos, Neuquén e Río Negro. Esses conglomerados têm em comum a disponibilidade de recursos humanos qualificados, a universidade como um polo gerador de empreendedores em tecnologia e uma forte vocação para a cooperação empresarial e para a inovação.
O setor de TI argentino se destaca por sua excelência acadêmica, pela oferta de recursos humanos qualificados que dominam o idioma Inglês, pelo seu forte mercado interno, por suas características de inovação e qualidade e pela atuação conjunta entre Governo, academia e setor empresarial.