Solução baseada em lasers orbitais auxilia setor florestal durante a crise da COVID-19
A Canopy, startup incubada do MIDITEC, Programa da ACATE apoiado pelo Sebrae/SC, desenvolveu uma tecnologia para o setor florestal que pode auxiliar diversas empresas, especialmente neste momento de pandemia da COVID-19, que exige a redução de custos e cuidados extras com segurança e saúde no trabalho. A solução de inventário florestal é realizada a partir de dados de sensoriamento remoto, dispensando a necessidade de coleta de dados por equipes de campo.
A inovação é focada em empresas de base florestal que precisam monitorar o crescimento de plantios de pinus e eucalipto no campo, incluindo instituições dos segmentos de papel e celulose, siderurgia e carvão vegetal, painéis de madeira e pisos laminados.
Tradicionalmente, o monitoramento é realizado presencialmente, mas com a solução da Canopy é possível combinar informações de levantamentos de campo realizados no passado com dados de perfilamento a laser (LiDAR) disponibilizados gratuitamente pela NASA. De acordo com o co-fundador da Canopy, Fabio Gonçalves, a inovação é ainda mais importante neste momento de crise. “Viabilizamos o inventário florestal de grandes áreas em um curto período de tempo, com o uso desta tecnologia. A abordagem tem base científica e dispensa a necessidade de compra de imagens de satélite, reduzindo drasticamente o tempo e o custo do inventário”.
O novo método tem chamado a atenção de diversas empresas, sendo destaque em uma matéria da revista B Forest, na edição de março. Clique aqui para conferir o conteúdo na íntegra.
Sobre a Canopy
Fundada em 2016, a Canopy é uma empresa que combina ciência e tecnologia de sensoriamento remoto. O objetivo é entregar soluções inovadoras em mapeamento, inventário e monitoramento florestal.
A empresa é pioneira no Brasil e vem atendendo o setor florestal com soluções inovadoras, incluindo:
– Inventário florestal de alta acurácia por sensoriamento remoto 3-D (LiDAR, InSAR e fotogrametria);
– Mapeamento de florestas plantadas em larga escala, com determinação de gênero, idade e volume de madeira;
– Inventário de estoques e fluxos de carbono florestal;
– Sistemas de monitoramento de desmatamento, degradação e restauração florestal;
– Detecção de mudança em uso/cobertura da terra por satélite.