Solução tecnológica agiliza processos judiciários no maior tribunal do país
Os índices chamam atenção: 98% de redução do tempo de ajuizamento de processos de execução fiscal, 90% de redução no tempo de atendimento aos advogados e partes, 70% mais agilidade na tramitação de processos digitais. Esses são alguns dos benefícios gerados pelo (ver outros indicadores abaixo) Sistema de Automação do Judiciário, o SAJ, e os principais motivos pelos quais o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) optou por esse sistema.
Os índices chamam atenção: 98% de redução do tempo de ajuizamento de processos de execução fiscal, 90% de redução no tempo de atendimento aos advogados e partes, 70% mais agilidade na tramitação de processos digitais. Esses são alguns dos benefícios gerados pelo (ver outros indicadores abaixo) Sistema de Automação do Judiciário, o SAJ, e os principais motivos pelos quais o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) optou por esse sistema.
Com a urgência da solução ser colocada em prática, o Tribunal fazia questão que todo o processo estivesse concluído em dezembro de 2013. Em vez dos 40 meses previamente planejados, todos os ciclos deveriam ser concluídos em apenas 18 meses, começando em julho de 2012. O cumprimento da meta gerou um desafio tanto para o Tribunal, como para seus fornecedores Foi necessário estruturar uma parceria entre o TJSP e empresas de mercado com a expertise necessária para assegurar o sucesso do projeto. Surgia o PUMA – Plano de Unificação, Modernização e Alinhamento, com o objetivo maior de unificar e informatizar todo o Tribunal de Justiça de São Paulo.
Utilizando com base a experiência da Softplan (Desenvolvedora do sistema), o PUMA começou a ser feito em conjunto com o grupo gestor do TJSP. Para traçar o projeto, foi necessária a criação de uma comissão para que fosse devidamente adequado aos parâmetros e normas regulamentadas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O plano foi estruturado a partir da divisão das comarcas do Estado de São Paulo, em 21 células divididas em diferentes ciclos de implantação com tamanhos similares.
No total, o SAJ foi implantado em mais de 2 mil unidades cartorárias em 322 cidades num período de 18 meses. A solução ainda migrou 60 mil processos do Tribunal para o meio digital, dando maior transparência aos processos. “Há um enorme número diário de novas ações e de milhares de petições, não existe um meio de administrar tudo isso sem um sistema digital”, diz o presidente do TJSP – gestão 2012/2013 -, Ivan Sartori.
Tornando-se exemplo de trabalho colaborativo e produtivo, em dezembro de 2012, o PUMA recebeu o 2o lugar do prêmio Mundo Project Manager, da Revista Mundo PM, a mais reconhecida do país na área de gerenciamento de projetos. A Softplan foi a primeira empresa catarinense – e a única com faturamento abaixo de R$1 bi – a estar entre as três finalistas, ficando à frente de projetos do PAC, da Copa do Mundo e da Petrobras.
Sobre a Softplan/Poligraph
A Softplan/Poligraph é a líder nacional em soluções tecnológicas para o Poder Judiciario e uma das maiores empresas do Brasil de softwares de gestão. Atualmente, possui cerca de 1,7 mil funcionários e suas soluções já estão presentes em todos os estados brasileiros, em países da América Latina e nos Estados Unidos. Desde 1990, a companhia atua de modo a tornar a gestão pública e privada no país mais transparente, eficiente e ágil com o uso de tecnologias modernas e inovadoras. Ao longo desses anos, a Softplan/Poligraph acabou especializando seus softwares de gestão para alguns segmentos específicos: Justiça, Infraestrutura e Obras, Gestão Pública, Projetos financiados por Organismos Internacionais e Indústria da Construção.
Mais indicadores do SAJ
- Implantado em oito estados do país, os quais representam mais de 60% dos processos que tramitam na justiça comum;
- Mais de R$ 5 milhões anuais de economia com a implantação do Diário da Justiça Eletrônico no TJSP e 17 toneladas de papel poupadas por dia;
- 1 árvore poupada a cada 172 processos digitais;
- 70% de economia em recursos com o processo digital;
- 70% de diminuição de espaço físico necessário para instalação de novas unidades judiciárias.