Subvenção econômica à inovação terá recursos de R$ 500 mi neste ano
A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), agência de fomento ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, lançou o edital da subvenção econômica à inovação 2010, que prevê recursos de R$ 500 milhões de investimentos, ou seja, R$ 50 milhões a mais do que a edição do ano passado.
A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), agência de fomento ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, lançou o edital da subvenção econômica à inovação 2010, que prevê recursos de R$ 500 milhões de investimentos, ou seja, R$ 50 milhões a mais do que a edição do ano passado.
O capital, de natureza não reembolsável, vai apoiar projetos de inovação desenvolvidos por empresas brasileiras em seis áreas estratégicas, ente elas a de tecnologias da informação e comunicação. Nesta área, os temas que serão apoiados englobam projetos de desenvolvimento de circuitos integrados, componentes eletrônicos para displays e dispositivos optoeletrônicos e microeletromecânicos.
Além disso, envolve também o desenvolvimento de projetos de sistemas, software ou hardware; de grande impacto na Copa de 2014 e nas Olimpíadas de 2016; capazes de alavancar a empresa para o mercado externo; nas áreas de segurança pública; mobilidade urbana e sistemas de e-gov. O edital inclui ainda equipamentos, dispositivos e sistemas inovadores para comunicações de alta velocidade, capazes de impactar de forma significativa a implantação do backbone do Plano Nacional de Banda Larga.
Poderão concorrer aos recursos empresas de qualquer porte, individualmente ou em associação com outras empresas. Não será permitido a uma determinada empresa apresentar ou participar de mais de uma proposta por tema. O menor valor a ser solicitado é R$ 500 mil, podendo o financiamento chegar ao valor máximo de R$ 10 milhões. No mínimo, 40% dos recursos serão investidos em pequenas empresas e microempresas e, no mínimo 30% deverão atender empresas localizadas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
A empresa que tiver seu projeto aprovado, também precisará investir recursos próprios no desenvolvimento da pesquisa. Essa contrapartida varia entre 10% e 200% do valor do financiamento, dependendo do porte da empresa. As empresas que tiverem interesse poderão recorrer aos programas de crédito da Finep para levantar os recursos oferecidos como contrapartida na proposta de subvenção econômica. “Ao utilizar o instrumento da subvenção, a ideia do governo é dividir com o empresário o risco da inovação”, afirmou o diretor da FINEP, Fernando Ribeiro. Daí a exigência da participação financeira da empresa no desenvolvimento da pesquisa apoiada pela subvenção.
No julgamento das propostas serão considerados aspectos como, aderência ao tema, grau de inovação, viabilidade técnica e financeira do projeto, impacto no mercado e capacidade técnica da equipe executora.
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